Publicação: 25/12/2020 09:45
“Quem diria que eu ficaria bom depois do jeito que eu saí de casa?”, reflete Valdir. O médico lhe disse que ele só não foi entubado por milagre, porque o organismo respondeu rápido à medicação. Após oito dias de internação, a equipe informou ao paciente que seu pulmão estava praticamente sem mancha e, quatro dias mais tarde, Valdir finalmente reencontrou sua esposa, Andreia da Costa, em um momento marcado pela renovação dos votos do matrimônio.
“Quando eu recebi a notícia da alta, parecia que eu tinha nascido de novo. Quando vi minha esposa do lado de fora do hospital foi uma alegria imensa. Você estar ao lado da pessoa que está enfrentando as lutas da vida com você, que é a mulher da sua vida, mãe dos seus filhos, aquela mulher que sofreu com você, como o padre diz no casamento, ‘na saúde e na doença’, foi uma alegria”, constata Valdir. Nos 12 dias em que o esposo passou internado, Andreia só recebeu notícias clínicas à distância, pela equipe médica. Ela agradece o fato de o aperto que enfrentou junto o esposo ter ficado no passado.
“Eu já estava num sofrimento, com uma angústia, uma saudade. Só de lembrar dá vontade de chorar, mas foram dias que ficaram lá para trás”, comemora aliviada.
Na mesma rapidez com a qual foi pego de surpresa pelo destino, Valdir espera retribuir. “Hoje eu vejo a vida de uma forma totalmente diferente. Não adianta ter muito e não ajudar as pessoas. A gente não vai consertar o mundo, mas pelo menos pode diminuir o sofrimento. A felicidade está dentro de cada um de nós e eu tive uma segunda chance”.
Chance essa que, para ele, hoje com 64 anos, servirá para tentar superar um velho desafio. “Sinto-me tão bem que antes de morrer eu ainda quero voar de asa-delta”, anuncia.
“Quando eu recebi a notícia da alta, parecia que eu tinha nascido de novo. Quando vi minha esposa do lado de fora do hospital foi uma alegria imensa. Você estar ao lado da pessoa que está enfrentando as lutas da vida com você, que é a mulher da sua vida, mãe dos seus filhos, aquela mulher que sofreu com você, como o padre diz no casamento, ‘na saúde e na doença’, foi uma alegria”, constata Valdir. Nos 12 dias em que o esposo passou internado, Andreia só recebeu notícias clínicas à distância, pela equipe médica. Ela agradece o fato de o aperto que enfrentou junto o esposo ter ficado no passado.
“Eu já estava num sofrimento, com uma angústia, uma saudade. Só de lembrar dá vontade de chorar, mas foram dias que ficaram lá para trás”, comemora aliviada.
Na mesma rapidez com a qual foi pego de surpresa pelo destino, Valdir espera retribuir. “Hoje eu vejo a vida de uma forma totalmente diferente. Não adianta ter muito e não ajudar as pessoas. A gente não vai consertar o mundo, mas pelo menos pode diminuir o sofrimento. A felicidade está dentro de cada um de nós e eu tive uma segunda chance”.
Chance essa que, para ele, hoje com 64 anos, servirá para tentar superar um velho desafio. “Sinto-me tão bem que antes de morrer eu ainda quero voar de asa-delta”, anuncia.