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Em meio à luta, um lugar para esperança
NACC ressalta a importância da doação para suas atividades no acolhimento de crianças com câncer, em tratamento no Recife, e seus familiares
Juliane Marinho
Publicação: 18/08/2022 03:00
Acolher crianças e adolescentes com o diagnóstico de câncer e que estejam em tratamento na área de oncologia pediátrica da rede pública de saúde é a missão há 36 anos do Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC), no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Entre as atividades do NACC estão a hospedagem de pacientes que estão em tratamento contra o câncer no Recife, o fornecimento de transporte para a criança ir ao hospital e voltar para a ONG, assistência social, atendimento nutricional, odontológico, fisioterapêutico, sala de aula, além de atividades lúdicas e profissionalizantes.
“A sala de aula começou a funcionar desde 2005 e é validada pela Secretaria de Educação de Pernambuco. Como nós não somos um hospital, a sala de aula é considerada como uma classe de extensão vinculada à Escola Regueira Costa, que fica localizada próximo à Instituição”, disse a diretora-presidente do NACC, a médica Arli Pedrosa.
“Todas os trabalhos promovidos têm o objetivo de, ao final do tratamento do público atendido, ele tenha a condição de voltar para sua cidade e ter condições iguais das crianças que estavam fora do foco de tratamento hospitalar e casa de apoio. Então, procuramos trabalhar para que tanto a criança quanto a família tenha um enfrentamento adequado e ela faça adesão ao tratamento”, afirmou.
Desde a sua fundação em outubro de 1985, o NACC já atendeu um público de mais de 9 mil crianças e adolescentes. No primeiro semestre de 2022, foram atendidos 103 crianças e adolescentes com diagnósticos de câncer, que ficam albergados na instituição durante o tratamento e quando são liberados do hospital, voltam para suas casas.
Ainda neste ano, outros 330 pacientes que residem na Região Metropolitana do Recife foram amparados pela entidade, aportes de cestas básicas, alimentação, como leite, suplemento, auxílio-transporte.
PANDEMIA
Mesmo com os obstáculos da pandemia, o NACC continuou com a sua funcionalidade, seguindo os protocolos para prevenção contra Covid-19. A circulação dos voluntários foi uma das medidas tomadas para reduzir o risco da propagação do coronavírus. Por outro lado, a quantidade de doação a entidade caiu significativamente.
“O NACC é uma ONG e sobrevive de doações, nesse segmento, a gente foi muito afetado. As doações estão voltando, mas a pandemia trouxe muito prejuízo social para a comunidade. Continuamos com um alto decréscimo, houve uma queda de 70% no valor total das doações. Recentemente, as pessoas estão começando a se reorganizar e espero que essas doações possam também voltar para a normalidade”, explicou a diretora-presidente da organização.
Todos os meses, a entidade realiza campanhas para arrecadar fraldas, cestas básicas, por exemplo. Para ajudar e conhecer mais do trabalho realizado pelo Núcleo de Apoio à Criança com Câncer, acesse o site: www.nacc.org.br e escolha a melhor maneira para apoiar esta causa, podendo ser feita através tanto de ajuda voluntária como de apoio financeiro.
“Precisamos pensar e considerar o NACC como uma casa fora de casa, então eu ofereço aos pacientes tudo o que a gente pode oferecer em termo de atendimento numa residência. Eu disponibilizo transporte, alimentação, dentista, fisioterapia, então a necessidade que a gente tem, é tudo o que pode englobar o atendimento desse paciente.”
“A sala de aula começou a funcionar desde 2005 e é validada pela Secretaria de Educação de Pernambuco. Como nós não somos um hospital, a sala de aula é considerada como uma classe de extensão vinculada à Escola Regueira Costa, que fica localizada próximo à Instituição”, disse a diretora-presidente do NACC, a médica Arli Pedrosa.
“Todas os trabalhos promovidos têm o objetivo de, ao final do tratamento do público atendido, ele tenha a condição de voltar para sua cidade e ter condições iguais das crianças que estavam fora do foco de tratamento hospitalar e casa de apoio. Então, procuramos trabalhar para que tanto a criança quanto a família tenha um enfrentamento adequado e ela faça adesão ao tratamento”, afirmou.
Desde a sua fundação em outubro de 1985, o NACC já atendeu um público de mais de 9 mil crianças e adolescentes. No primeiro semestre de 2022, foram atendidos 103 crianças e adolescentes com diagnósticos de câncer, que ficam albergados na instituição durante o tratamento e quando são liberados do hospital, voltam para suas casas.
Ainda neste ano, outros 330 pacientes que residem na Região Metropolitana do Recife foram amparados pela entidade, aportes de cestas básicas, alimentação, como leite, suplemento, auxílio-transporte.
PANDEMIA
Mesmo com os obstáculos da pandemia, o NACC continuou com a sua funcionalidade, seguindo os protocolos para prevenção contra Covid-19. A circulação dos voluntários foi uma das medidas tomadas para reduzir o risco da propagação do coronavírus. Por outro lado, a quantidade de doação a entidade caiu significativamente.
“O NACC é uma ONG e sobrevive de doações, nesse segmento, a gente foi muito afetado. As doações estão voltando, mas a pandemia trouxe muito prejuízo social para a comunidade. Continuamos com um alto decréscimo, houve uma queda de 70% no valor total das doações. Recentemente, as pessoas estão começando a se reorganizar e espero que essas doações possam também voltar para a normalidade”, explicou a diretora-presidente da organização.
Todos os meses, a entidade realiza campanhas para arrecadar fraldas, cestas básicas, por exemplo. Para ajudar e conhecer mais do trabalho realizado pelo Núcleo de Apoio à Criança com Câncer, acesse o site: www.nacc.org.br e escolha a melhor maneira para apoiar esta causa, podendo ser feita através tanto de ajuda voluntária como de apoio financeiro.
“Precisamos pensar e considerar o NACC como uma casa fora de casa, então eu ofereço aos pacientes tudo o que a gente pode oferecer em termo de atendimento numa residência. Eu disponibilizo transporte, alimentação, dentista, fisioterapia, então a necessidade que a gente tem, é tudo o que pode englobar o atendimento desse paciente.”