Por trás do balcão, o sustento da família

Publicação: 15/10/2022 03:00

Luciano Ferreira, 53 anos, está do outro lado do balcão. Ele é vendedor no Ceasa. O trabalho teve início nos anos 1980, quando realizava fretes de mercadorias, e hoje negocia laranjas.  “Comecei pegando conhecimento e aprendendo o que se vendia em cada canto. Depois, com 15 anos, vim trabalhar nesse box e fui ficando até hoje. Tenho uma vida dentro do Ceasa e daqui eu tiro o sustento para minha família”, afirmou.

Ao todo, são 43 anos de trabalho no centro de abastecimento. Luciano viu a expansão do lugar por dentro. “O Ceasa cresceu bastante. Era bem pequenininho e hoje está enorme. Quem entra aqui pela primeira vez, às vezes, acaba se perdendo”, disse. Com o olhar de quem acompanhou as mudanças, ele elenca as melhorias que vieram com o passar dos anos, como a instalação de pontos de alimentação, de descanso e banheiros. “Quanto mais organizado, melhor o movimento”, resume.

São muitas as histórias e sentimentos de quem viu o centro crescer e se tornar referência. Entre os sentimentos, um se destaca: o orgulho em fazer parte da história do lugar. “Isso daqui cresceu muito, quando cheguei não era nem metade do que é hoje. Tenho orgulho do meu trabalho aqui”, afirmou o vendedor Sorriso, que faz questão de se identificar assim, pois deste modo é conhecido no lugar, onde trabalha há 44 anos.