Como buscar diagnóstico e tratamento

Publicação: 04/12/2023 03:00

O diagnóstico de TOD costuma ser realizado através de avaliação com uma equipe multidisciplinar, que reúne um neuropediatra – deve ser o primeiro profissional a ser procurado pelos pais, geralmente -, um psiquiatra e um psicólogo. Para essa avaliação inicial, o neuropediatra deverá solicitar a avaliação complementar de outros profissionais, como psicólogo, psiquiatra, psicopedagogo e os próprios profissionais que atuam na escola dessa criança, que podem e devem colaborar através de relatórios e conversas.

O tratamento deve contemplar diversos aspectos, sempre com acompanhamento multidisciplinar, algumas vezes com a necessidade de medicação. Outro ponto fundamental é o manejo parental, uma vez que são os adultos que passam mais tempo com essa criança. A forma de lidar com esses comportamentos pode, inclusive, comprometer o tratamento, caso não seja o adequado. Portanto, os pais devem aprender estratégias para manejar esse comportamento no dia a dia e melhorar a convivência.

“O tratamento é multiprofissional. As dificuldades de aprendizagem e linguagem são atividades que precisam de acompanhamento de pedagogas e fonoaudiólogos. É fundamental que os pais aprendam a melhor forma de lidar com esses comportamentos”, adverte o neuropediatra.

Após iniciar o tratamento, Erick começou a fazer uso contínuo de medicamentos com a orientação de um psiquiatra infantil e de uma psicopedagoga. Realizou duas avaliações neuropsicológicas e passou por muitos profissionais até fechar o diagnóstico. “Hoje meu filho se encontra em remissão do comportamento opositor. O humor irritável raivoso continua existindo, só que não é mais disfuncional”, diz a mãe, Gisele. (Agência Einstein)