PE é estado que mais depende de carros-pipa
Estudo divulgado pelo IBGE mostra que 8,1% dos pernambucanos utilizam esse tipo de abastecimento para ter água em suas residências
Publicação: 24/02/2024 03:00
Dados do Censo 2022 divulgados na sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que moradores de Pernambuco têm a maior dependência de carros-pipa em todo o Brasil. O percentual é de 8,1% dos moradores do estado que utilizam o carro-pipa, sendo a terceira fonte principal depois da rede geral e do poço profundo ou artesiano. É bem acima da média nacional, que ficou em 1,05%.Em Pernambuco, 70,6% dos habitantes têm a rede geral de distribuição como principal forma de abastecimento de água em suas residências, abaixo da média nacional (82,6%).
Em Pernambuco, 730.808 pessoas tinham o carro-pipa como principal forma de abastecimento de água em suas casas, mesmo que essas residências também estejam conectadas à rede geral de distribuição ou outra forma de abastecimento. O maior percentual ficou com Taquaritinga do Norte, onde 75,09% da população do município dependia de carro-pipa como principal forma de abastecimento de água. Em números absolutos, Santa Cruz do Capibaribe foi a campeã: 55.927 moradores alegaram ter o carro-pipa como principal forma de abastecimento de água.
As outras formas principais de abastecimento encontradas em Pernambuco são poço raso, freático ou cacimba (4,38%), água da chuva armazenada (2,27%), outras formas de abastecimento (1,57%), rios, açudes, córregos, lagos e igarapés (1,31%) e fonte, nascente ou mina (0,75%).
O Censo também pesquisa a existência de canalização de água nos domicílios. No estado, 85,48% dos habitantes têm água encanada até dentro da casa, apartamento ou habitação, o quarto percentual mais baixo do país, à frente apenas do Amazonas (84,2%), Maranhão (80,72%) e Acre (80,48%).
O estado também tem o terceiro maior percentual do país de moradores que vivem em domicílios sem água canalizada (9,24%). Além disso, 5,28% dos pernambucanos vivem em domicílios onde a água é canalizada apenas no terreno.
Fossas
De acordo com o Censo 2022, a rede geral, pluvial ou fossa ligada à rede de esgotamento sanitário atende 52,27% dos moradores de Pernambuco, o equivalente a 4,7 milhões de pessoas, contra 41,82% da população em 2010. Com o resultado, Pernambuco está em décimo lugar nacional e tem o segundo melhor percentual do Nordeste, atrás apenas de Sergipe (53,63%).
Em segundo lugar entre as formas de esgotamento sanitário em Pernambuco, está a fossa rudimentar ou buraco (23,95%) e, na sequência, está a fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede (13,24%), solução individual ainda considerada adequada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).
Os demais tipos de esgotamento sanitário pesquisados pelo levantamento do Instituto são vala, utilizados por 4,03% da população, rio, lago, córrego ou mar (3,87%), e outra forma (1,58%). Pouco mais de 1% dos pernambucanos (1,07%) não têm banheiro nem sanitário.
Em Pernambuco, 730.808 pessoas tinham o carro-pipa como principal forma de abastecimento de água em suas casas, mesmo que essas residências também estejam conectadas à rede geral de distribuição ou outra forma de abastecimento. O maior percentual ficou com Taquaritinga do Norte, onde 75,09% da população do município dependia de carro-pipa como principal forma de abastecimento de água. Em números absolutos, Santa Cruz do Capibaribe foi a campeã: 55.927 moradores alegaram ter o carro-pipa como principal forma de abastecimento de água.
As outras formas principais de abastecimento encontradas em Pernambuco são poço raso, freático ou cacimba (4,38%), água da chuva armazenada (2,27%), outras formas de abastecimento (1,57%), rios, açudes, córregos, lagos e igarapés (1,31%) e fonte, nascente ou mina (0,75%).
O Censo também pesquisa a existência de canalização de água nos domicílios. No estado, 85,48% dos habitantes têm água encanada até dentro da casa, apartamento ou habitação, o quarto percentual mais baixo do país, à frente apenas do Amazonas (84,2%), Maranhão (80,72%) e Acre (80,48%).
O estado também tem o terceiro maior percentual do país de moradores que vivem em domicílios sem água canalizada (9,24%). Além disso, 5,28% dos pernambucanos vivem em domicílios onde a água é canalizada apenas no terreno.
Fossas
De acordo com o Censo 2022, a rede geral, pluvial ou fossa ligada à rede de esgotamento sanitário atende 52,27% dos moradores de Pernambuco, o equivalente a 4,7 milhões de pessoas, contra 41,82% da população em 2010. Com o resultado, Pernambuco está em décimo lugar nacional e tem o segundo melhor percentual do Nordeste, atrás apenas de Sergipe (53,63%).
Em segundo lugar entre as formas de esgotamento sanitário em Pernambuco, está a fossa rudimentar ou buraco (23,95%) e, na sequência, está a fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede (13,24%), solução individual ainda considerada adequada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).
Os demais tipos de esgotamento sanitário pesquisados pelo levantamento do Instituto são vala, utilizados por 4,03% da população, rio, lago, córrego ou mar (3,87%), e outra forma (1,58%). Pouco mais de 1% dos pernambucanos (1,07%) não têm banheiro nem sanitário.
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