VACINAçãO » Estado enfrenta baixa cobertura

Nicolle Gomes

Publicação: 08/07/2024 03:00

Após a pandemia de COVID-19, foi possível enxergar um movimento de queda nos índices vacinais no mundo todo. Na população brasileira não foi diferente. Segundo um levantamento do Observatório da Atenção Primária à Saúde, divulgado em 2023, no ano de 2021, o Brasil atingiu a menor cobertura vacinal em 20 anos, com uma média nacional de 52,1%.

Mesmo com os esforços realizados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) para intensificar a cobertura vacinal no Estado, em Pernambuco a adesão de vacinas ficou comprometida pelas ondas antivacinas que tiveram crescimento no contexto pós pandêmico. A SES-PE enfatiza que a realidade de baixa cobertura vacinal é um fenômeno global agravado durante a pandemia de Covid-19, não alcançando as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde.

Diante desse cenário, é essencial enfatizar a necessidade da população cumprir o calendário vacinal, previsto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), preservando a cultura da vacinação, além dos mutirões e dos dias “D”.

Procurada pela equipe do Diario de Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), informou dados referentes ao período de 2015 até o último mês de maio sobre os imunizantes que sofreram com baixa cobertura em menores de um ano: Hepatite B  (74,7%) e BCG (68,1%), Hepatite A (68,8%), Tríplice Viral - D2 (60,4%), DTP - 1º reforço (71,5), Poliomielite - 1º reforço (67,6%) e Varicela (54,8%) são as vacinas com menos adesão.

De acordo com a SES-PE, o órgão promove também o acompanhamento das estratégias municipais. Em Pernambuco utilizam também de métodos como operações de busca ativa nas casas, escolas, indústrias e feiras para o aumento da cobertura vacinal.