Governo pede explicações para empresa
L8 Group lidera a disputa para operar duas mil câmeras de segurança em Pernambuco, mas o governo pediu mais detalhes e documentos
Felipe Resk
Publicação: 11/09/2024 03:00
A Secretaria de Administração de Pernambuco pediu para a empresa L8 Group SA esclarecer uma série de questões sobre a proposta apresentada para operar 2 mil câmeras de segurança no estado. Com o menor lance entre as 17 concorrentes, de R$ 123 milhões, a L8 Group lidera a disputa.
No pedido de diligência, o governo quer explicações sobre sete aspectos envolvendo sua qualificação técnica e detalhes da proposta apresentada na licitação. A concorrência ainda está na fase de análise de documentos da L8 Group e a próxima sessão, que deve avaliar as informações prestadas, está agendada para hoje.
Conforme mostrou o Diario de Pernambuco, a empresa é conhecida por disputar outras licitações no país e já enfrentou dificuldades em São Paulo, onde foi eliminada ainda na fase de testes, e no Rio de Janeiro, onde respondeu por supostas irregularidades no contrato com a Polícia Militar.
Segundo o documento oficial, haveria divergência sobre as câmeras usadas pela empresa, além de dúvidas sobre software e plataforma de monitoramento. Para o governo, por exemplo, ainda não ficou claro qual é o verdadeiro alcance do infravermelho. “No datasheet (documento que reúne informações sobre um produto) fornecido pela licitante, a distância informada é de 250 metros, enquanto no documento oficial do fabricante consta 150 metros”, aponta a secretaria.
Na disputa em Pernambuco, a L8 Group apresentou atestado de capacidade técnica, assinado por um representante de outra empresa privada, sobre um sistema de videomonitoramento instalado numa companhia da Polícia Militar paulista, em Osasco. A documentação, no entanto, ainda não foi considerada suficiente.
“Podem ser usados como documentos de comprovação, notas fiscais, contratos, recibos de compra, desde que comprovem para esta comissão técnica que os serviços foram efetuados conforme escritos na documentação enviada”, diz o pedido de esclarecimento, que cobra comprovante dessa prestação de serviço.
No pedido de diligência, o governo quer explicações sobre sete aspectos envolvendo sua qualificação técnica e detalhes da proposta apresentada na licitação. A concorrência ainda está na fase de análise de documentos da L8 Group e a próxima sessão, que deve avaliar as informações prestadas, está agendada para hoje.
Conforme mostrou o Diario de Pernambuco, a empresa é conhecida por disputar outras licitações no país e já enfrentou dificuldades em São Paulo, onde foi eliminada ainda na fase de testes, e no Rio de Janeiro, onde respondeu por supostas irregularidades no contrato com a Polícia Militar.
Segundo o documento oficial, haveria divergência sobre as câmeras usadas pela empresa, além de dúvidas sobre software e plataforma de monitoramento. Para o governo, por exemplo, ainda não ficou claro qual é o verdadeiro alcance do infravermelho. “No datasheet (documento que reúne informações sobre um produto) fornecido pela licitante, a distância informada é de 250 metros, enquanto no documento oficial do fabricante consta 150 metros”, aponta a secretaria.
Na disputa em Pernambuco, a L8 Group apresentou atestado de capacidade técnica, assinado por um representante de outra empresa privada, sobre um sistema de videomonitoramento instalado numa companhia da Polícia Militar paulista, em Osasco. A documentação, no entanto, ainda não foi considerada suficiente.
“Podem ser usados como documentos de comprovação, notas fiscais, contratos, recibos de compra, desde que comprovem para esta comissão técnica que os serviços foram efetuados conforme escritos na documentação enviada”, diz o pedido de esclarecimento, que cobra comprovante dessa prestação de serviço.