Publicação: 11/09/2024 03:00
A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou,ontem, a Operação Mãos Fechadas, com a finalidade de investigar crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro no Sertão de Pernambuco. Os suspeitos são agentes públicos, servidores, empresários e particulares.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos municípios pernambucanos de Ipubi e Bodocó, além de medidas como quebra de sigilos bancário e fiscal, afastamento parcial do exercício de função pública e impedimento de contratação com a prefeitura investigada.
Na ação, foram empregados 50 policiais federais e três auditores da CGU.
As investigações tiveram início em 2021, a partir do recebimento de informações de que empresas específicas, relacionadas a agentes públicos locais, estariam sendo beneficiadas indevidamente e habitualmente, com contratações para o fornecimento de alimentos, materiais de limpeza e de escritório às prefeituras.
O trabalho de apuração abrange contratos públicos firmados entre os anos de 2017 e 2023, por meio dos quais foram repassados às empresas investigadas aproximadamente R$ 12 milhões.
Os crimes investigados têm previsão de penas que podem ultrapassar 42 anos de reclusão.
O nome da operação é uma alusão ao comportamento de “reter” os recursos para determinadas pessoas escolhidas e indicadas.
A metáfora “mãos fechadas” remete à ideia de retenção ou apropriação ilícita dos recursos.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos municípios pernambucanos de Ipubi e Bodocó, além de medidas como quebra de sigilos bancário e fiscal, afastamento parcial do exercício de função pública e impedimento de contratação com a prefeitura investigada.
Na ação, foram empregados 50 policiais federais e três auditores da CGU.
As investigações tiveram início em 2021, a partir do recebimento de informações de que empresas específicas, relacionadas a agentes públicos locais, estariam sendo beneficiadas indevidamente e habitualmente, com contratações para o fornecimento de alimentos, materiais de limpeza e de escritório às prefeituras.
O trabalho de apuração abrange contratos públicos firmados entre os anos de 2017 e 2023, por meio dos quais foram repassados às empresas investigadas aproximadamente R$ 12 milhões.
Os crimes investigados têm previsão de penas que podem ultrapassar 42 anos de reclusão.
O nome da operação é uma alusão ao comportamento de “reter” os recursos para determinadas pessoas escolhidas e indicadas.
A metáfora “mãos fechadas” remete à ideia de retenção ou apropriação ilícita dos recursos.