DP+SOCIAL »
ABC é exemplo de solidariedade e alegria
Time amador foi fundado em 2006 nos Coelhos, área central do Recife, para levar esporte para a garotada, além de momentos de diversão
Aimé Kyrillos
Publicação: 09/10/2024 03:00
O ABC Futebol Clube, fundado em janeiro de 2006, é mais do que um simples time de futebol. É um símbolo de amor e dedicação à comunidade dos Coelhos, na área central do Recife. A história do clube começou com Josemir Francisco da Silva, um homem com deficiência que, mesmo enfrentando desafios, sonhou em criar um espaço para a prática esportiva e a inclusão social.
Ele começou o projeto organizando treinos de futebol de salão no Centro Social dos Coelhos e, anualmente, promovia uma festa para as crianças da comunidade, usando suas próprias economias como aposentado para proporcionar alegria em forma de brincadeiras e distribuição de brinquedos e guloseimas para as crianças da comunidade.
Após o falecimento de Josemir, seu amigo e braço direito, Fernando José da Silva, morador da comunidade dos Coelhos, assumiu a responsabilidade de manter viva a memória do fundador. Fernando herdou todo o material do clube: bolas, apitos e cartões, mas, devido à sua deficiência, encontrou dificuldades em continuar o projeto da mesma forma que Josemir fazia.
Apesar dos obstáculos, Fernando não deixou que a chama do ABC se apagasse. Todos os anos, ele organiza uma festa no Dia das Crianças em homenagem ao amigo. “Cada pessoa ajuda como pode. Comerciantes e moradores do bairro se juntam e realizam doações para a festa poder ser realizada. Então, um faz doação de sacos de pipocas, outros conseguem sacos de bombons e pirulitos. É uma corrente do bem. Quem quiser chegar e colaborar será muito bem-vindo. No domingo (21) será o dia da nossa festa, ela começa às 10h e quem quiser realizar doações pode comparecer e trazer as suas doações”, detalha Fernando.
Jonas Santos de 45 anos é locutor e agente de saúde do bairro e no dia do evento, empresta o seu talento para garantir a animação da criançada da comunidade.
“Eu sou um locutor animador. Então, uma vez por ano, eu vejo a luta de Fernando ir de porta em porta. Pede a um e a outro, uma contribuição, saco de pipoca e tal. Aí, eu resolvi ajudar, porque assim eu trabalho com agências, trabalho com eventos fechados, como teatros. Me visto de palhaço uma vez por ano e faço brincadeiras com as crianças. Eu brinco com elas de corrida de saco, ovo na colher, pau de sebo, perguntas e respostas, cabo de guerra, aquelas brincadeiras de antigamente. E é um sucesso. A única festa que faz brincadeiras com as próprias crianças é a nossa, porque eu que faço as brincadeiras com ele, faço as crianças brincarem. Inclusive, quem tiver brinquedos em bom estado e quiser trazer, pode trazer que a gente faz brincadeiras no dia da festa”, detalhou Jonas.
Ele começou o projeto organizando treinos de futebol de salão no Centro Social dos Coelhos e, anualmente, promovia uma festa para as crianças da comunidade, usando suas próprias economias como aposentado para proporcionar alegria em forma de brincadeiras e distribuição de brinquedos e guloseimas para as crianças da comunidade.
Após o falecimento de Josemir, seu amigo e braço direito, Fernando José da Silva, morador da comunidade dos Coelhos, assumiu a responsabilidade de manter viva a memória do fundador. Fernando herdou todo o material do clube: bolas, apitos e cartões, mas, devido à sua deficiência, encontrou dificuldades em continuar o projeto da mesma forma que Josemir fazia.
Apesar dos obstáculos, Fernando não deixou que a chama do ABC se apagasse. Todos os anos, ele organiza uma festa no Dia das Crianças em homenagem ao amigo. “Cada pessoa ajuda como pode. Comerciantes e moradores do bairro se juntam e realizam doações para a festa poder ser realizada. Então, um faz doação de sacos de pipocas, outros conseguem sacos de bombons e pirulitos. É uma corrente do bem. Quem quiser chegar e colaborar será muito bem-vindo. No domingo (21) será o dia da nossa festa, ela começa às 10h e quem quiser realizar doações pode comparecer e trazer as suas doações”, detalha Fernando.
Jonas Santos de 45 anos é locutor e agente de saúde do bairro e no dia do evento, empresta o seu talento para garantir a animação da criançada da comunidade.
“Eu sou um locutor animador. Então, uma vez por ano, eu vejo a luta de Fernando ir de porta em porta. Pede a um e a outro, uma contribuição, saco de pipoca e tal. Aí, eu resolvi ajudar, porque assim eu trabalho com agências, trabalho com eventos fechados, como teatros. Me visto de palhaço uma vez por ano e faço brincadeiras com as crianças. Eu brinco com elas de corrida de saco, ovo na colher, pau de sebo, perguntas e respostas, cabo de guerra, aquelas brincadeiras de antigamente. E é um sucesso. A única festa que faz brincadeiras com as próprias crianças é a nossa, porque eu que faço as brincadeiras com ele, faço as crianças brincarem. Inclusive, quem tiver brinquedos em bom estado e quiser trazer, pode trazer que a gente faz brincadeiras no dia da festa”, detalhou Jonas.