Escola prisional de Canhotinho recebe prêmio
Escola Monsenhor Adelmar da Mota Valença, no Centro de Ressocialização do Agreste, desenvolveu o letramento racial e é única representante do estado
Publicação: 15/10/2024 03:00
A Escola Estadual Monsenhor Adelmar da Mota Valença, no Centro de Ressocialização do Agreste, na cidade de Canhotinho, venceu o 9º Prêmio Nacional Educar com Equidade. A proposta pedagógica foi elaborada pelo professor Victor Menezes e mais 12 docentes. A instituição foi a única representante de Pernambuco entre as oito práticas vencedoras.
O projeto, intitulado Educando para as Relações Étnico-raciais na Escola - por uma Educação Antirracista, envolveu todos os estudantes dos três turnos nos níveis fundamental e médio da escola, que funciona no regime semiaberto.
Entre os resultados pontuados no projeto pernambucano está o letramento racial dos estudantes. Destacou-se o protagonismo de alunos em várias atividades com o reconhecimento, ainda que de forma introdutória, de questões relativas ao racismo e suas formas de manifestação na sociedade.
O objetivo foi atender às demandas curriculares legais nas escolas públicas e privadas acerca do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena e contribuir para a sua valorização e conhecimento, reconhecendo-os como parte fundamental da identidade por meio do combate ao racismo em todas as suas dimensões.
A premiação ocorreu em setembro durante o 3° Encontro: Diálogos Antirracista: Educação, Democracia e Equidade, realizado em São Paulo.
“A premiação desse projeto representou para mim o reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola cotidianamente. A temática étnico-racial foi vivenciada de forma abrangente e sistemática envolvendo todos os professores e estudantes. O letramento racial promovido pelas ações do projeto, bem como a sensibilização sobre o racismo, são os principais resultados para a vida dos estudantes, cuja condição de privação de liberdade implica num enfrentamento contínuo de discriminações e preconceitos”, ressaltou o professor Victor Menezes, coordenador pedagógico da escola.
“A prática da educação dentro das unidades prisionais é um fator fundamental no processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade e um reconhecimento como esse mostra que a Secretaria de Administração Penitenciária e a Secretaria de Educação estão preocupadas com as propostas pedagógicas e o envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem”, destacou o gerente de Educação e Esporte da SEAP, Jorge Henrique. Além de Pernambuco, venceram propostas do Ceará, Bahia, Roraima, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Como prêmio, as oito práticas vencedoras ganharam R$ 10 mil e um kit de livros sobre a temática antirracista.
Atualmente, das 24 unidades prisionais existentes no estado, 23 possuem escolas.
O projeto, intitulado Educando para as Relações Étnico-raciais na Escola - por uma Educação Antirracista, envolveu todos os estudantes dos três turnos nos níveis fundamental e médio da escola, que funciona no regime semiaberto.
Entre os resultados pontuados no projeto pernambucano está o letramento racial dos estudantes. Destacou-se o protagonismo de alunos em várias atividades com o reconhecimento, ainda que de forma introdutória, de questões relativas ao racismo e suas formas de manifestação na sociedade.
O objetivo foi atender às demandas curriculares legais nas escolas públicas e privadas acerca do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena e contribuir para a sua valorização e conhecimento, reconhecendo-os como parte fundamental da identidade por meio do combate ao racismo em todas as suas dimensões.
A premiação ocorreu em setembro durante o 3° Encontro: Diálogos Antirracista: Educação, Democracia e Equidade, realizado em São Paulo.
“A premiação desse projeto representou para mim o reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola cotidianamente. A temática étnico-racial foi vivenciada de forma abrangente e sistemática envolvendo todos os professores e estudantes. O letramento racial promovido pelas ações do projeto, bem como a sensibilização sobre o racismo, são os principais resultados para a vida dos estudantes, cuja condição de privação de liberdade implica num enfrentamento contínuo de discriminações e preconceitos”, ressaltou o professor Victor Menezes, coordenador pedagógico da escola.
“A prática da educação dentro das unidades prisionais é um fator fundamental no processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade e um reconhecimento como esse mostra que a Secretaria de Administração Penitenciária e a Secretaria de Educação estão preocupadas com as propostas pedagógicas e o envolvimento dos alunos no processo de aprendizagem”, destacou o gerente de Educação e Esporte da SEAP, Jorge Henrique. Além de Pernambuco, venceram propostas do Ceará, Bahia, Roraima, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Como prêmio, as oito práticas vencedoras ganharam R$ 10 mil e um kit de livros sobre a temática antirracista.
Atualmente, das 24 unidades prisionais existentes no estado, 23 possuem escolas.