Pernambuco é o 7º que mais perde água
Levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil mostra que o estado desperdiça quantidade equivalente a 410 piscinas olímpicas por dia
Nicolle Gomes
Publicação: 01/10/2024 03:00
Um levantamento realizado pelo Instituto Trata Brasil colocou Pernambuco entre os estados líderes em desperdício de água no Brasil. Com a quantidade desperdiçada por dia equivalendo a 410 piscinas olímpicas (774.900 metros cúbicos), Pernambuco ocupa a sétima posição do ranking, ficando atrás do Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Ao todo, no Brasil, segundo a pesquisa, se gasta diariamente o equivalente a mais de 7.600 piscinas olímpicas. Essa quantidade de água poderia atender potencialmente mais de 21 milhões de pessoas, conforme destaca o instituto.
De acordo com o Trata Brasil, cerca de 37,8% da água se perde nos sistemas de distribuição. As perdas podem acontecer por vários motivos, como vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Esses desperdícios têm impacto no meio ambiente, na receita e nos custos de produção das empresas, encarecendo o sistema como um todo e prejudicando os usuários.
No Brasil, a definição de nível aceitável de perdas de água é de 25% em perdas na distribuição, conforme definido pela portaria 490/2021, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Mesmo com altos números de desperdício, mais de 32 milhões de habitantes brasileiros ainda não têm acesso à água potável. Somando todos os contextos recentes de mudanças climáticas, com secas e estiagens, o acesso ao recurso hídrico é ainda mais afetado com a precariedade do saneamento básico no país.
Segundo o estudo Perdas de Água 2024 (SNIS 2022), ao reduzir as perdas atuais de 37,78% para os 25% estabelecidos, seria possível economizar cerca de 1,3 bilhão de m³ de água. Esse volume é equivalente ao consumo médio de mais de 21 milhões de brasileiros em um ano, representando mais da metade da população sem acesso à água potável em 2022, além de superar toda a população do Chile, que é de 19 milhões de pessoas.
O Trata Brasil ainda aponta que estados como Bahia e São Paulo poderiam atender mais de dois milhões de habitantes com a redução de perdas até a meta de 25%. Outros estados, como Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul, também teriam um potencial significativo, podendo atender mais de um milhão de habitantes cada.
Ao todo, no Brasil, segundo a pesquisa, se gasta diariamente o equivalente a mais de 7.600 piscinas olímpicas. Essa quantidade de água poderia atender potencialmente mais de 21 milhões de pessoas, conforme destaca o instituto.
De acordo com o Trata Brasil, cerca de 37,8% da água se perde nos sistemas de distribuição. As perdas podem acontecer por vários motivos, como vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Esses desperdícios têm impacto no meio ambiente, na receita e nos custos de produção das empresas, encarecendo o sistema como um todo e prejudicando os usuários.
No Brasil, a definição de nível aceitável de perdas de água é de 25% em perdas na distribuição, conforme definido pela portaria 490/2021, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Mesmo com altos números de desperdício, mais de 32 milhões de habitantes brasileiros ainda não têm acesso à água potável. Somando todos os contextos recentes de mudanças climáticas, com secas e estiagens, o acesso ao recurso hídrico é ainda mais afetado com a precariedade do saneamento básico no país.
Segundo o estudo Perdas de Água 2024 (SNIS 2022), ao reduzir as perdas atuais de 37,78% para os 25% estabelecidos, seria possível economizar cerca de 1,3 bilhão de m³ de água. Esse volume é equivalente ao consumo médio de mais de 21 milhões de brasileiros em um ano, representando mais da metade da população sem acesso à água potável em 2022, além de superar toda a população do Chile, que é de 19 milhões de pessoas.
O Trata Brasil ainda aponta que estados como Bahia e São Paulo poderiam atender mais de dois milhões de habitantes com a redução de perdas até a meta de 25%. Outros estados, como Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul, também teriam um potencial significativo, podendo atender mais de um milhão de habitantes cada.