PE entra no Juventude Negra Viva
PJNV foi construído, com a escuta dos jovens negros, durante Caravanas Participativas, que percorreram os 26 estados e o Distrito Federal
Mareu Araújo
Publicação: 09/11/2024 03:00
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), assinaram a adesão do Estado ao Plano Juventude Negra Viva (PJNV). Ele é considerado uma das mais importantes políticas de preservação da vida da juventude negra brasileira. A solenidade aconteceu no Palácio Campo das Princesas, na sexta-feira.
“O Plano Juventude Negra Viva é um conjunto de ações que vai demandar um tempo. Não é um programa ou uma política que se resolverá de um dia para o outro; é uma responsabilidade compartilhada”, explicou Anielle Franco.
Raquel Lyra afirmou que Pernambuco “tem uma dívida” com a população que construiu a história do Estado. “Estamos falando aqui da imensa maioria da população brasileira e pernambucana, que deseja ter seus direitos garantidos e que foram assegurados na Constituição Federal de 1988, mas que até hoje não se tornaram realidade na vida dessas pessoas”, pontuou.
A Constituição de 1988, citada pela governadora, é a atual carta magna vigente no Brasil. Elaborada após o período da ditadura militar, trouxe alguns avanços importantes, entre eles a garantia de direitos e liberdades básicas, a criminalização do racismo e os direitos sociais..
O PJNV foi construído, segundo Anielle, com a escuta dos jovens negros, durante a realização das Caravanas Participativas, que percorreram os 26 estados e o Distrito Federal. Ela conta que, nessas Caravanas, os jovens pediram direitos, cuidados com a saúde mental, empregabilidade, entre outras demandas.
“O Plano Juventude Negra Viva é um conjunto de ações que vai demandar um tempo. Não é um programa ou uma política que se resolverá de um dia para o outro; é uma responsabilidade compartilhada”, explicou Anielle Franco.
Raquel Lyra afirmou que Pernambuco “tem uma dívida” com a população que construiu a história do Estado. “Estamos falando aqui da imensa maioria da população brasileira e pernambucana, que deseja ter seus direitos garantidos e que foram assegurados na Constituição Federal de 1988, mas que até hoje não se tornaram realidade na vida dessas pessoas”, pontuou.
A Constituição de 1988, citada pela governadora, é a atual carta magna vigente no Brasil. Elaborada após o período da ditadura militar, trouxe alguns avanços importantes, entre eles a garantia de direitos e liberdades básicas, a criminalização do racismo e os direitos sociais..
O PJNV foi construído, segundo Anielle, com a escuta dos jovens negros, durante a realização das Caravanas Participativas, que percorreram os 26 estados e o Distrito Federal. Ela conta que, nessas Caravanas, os jovens pediram direitos, cuidados com a saúde mental, empregabilidade, entre outras demandas.