Recife ganha primeiro parque alagável
Projeto teve investimento de R$ 2,5 milhões e está localizado entre Areias e Ipsep, numa área de aproximadamente 3,9 mil metros quadrados
Malu Mendes
Publicação: 30/11/2024 03:00
A Prefeitura do Recife inaugurou, na sexta-feira (29), o primeiro parque alagável da capital. O espaço foi projetado para desempenhar uma função dupla: oferecer lazer à população em períodos de estiagem e atuar como bacia de retenção para mitigar enchentes durante as chuvas intensas.
O projeto, que contou com um investimento de R$ 2,5 milhões, está localizado entre os bairros de Areias e Ipsep, ocupando uma área de aproximadamente 3,9 mil metros quadrados.
Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito João Campos enfatizou os benefícios que o equipamento trará para a região, especialmente em períodos chuvosos. “Essa ação vai ajudar o rio, a comunidade e também os moradores que acabaram de ganhar um espaço de convivência que ajuda na drenagem e na convivência das pessoas”, afirmou.
João Charamba, chefe de gabinete do programa ProMorar, da Prefeitura do Recife, explicou o funcionamento do parque. “Nos momentos de chuvas, algumas partes do parque servirão para armazenar a água, funcionando como um reservatório. O parque será alagado, mas sem invadir as casas das pessoas. Quando o nível do rio baixar, a água será devolvida ao rio, como se o parque fosse uma esponja”, esclareceu.
João Campos também destacou como foi o processo de aprovação das obras: “Aqui temos um projeto hidrológico e hidrodinâmico. Todas as obras foram baseadas em uma modelagem feita pela Prefeitura do Recife, em parceria com uma consultoria nacional e com validação internacional. Essa modelagem abrange canais, drenagem, diques, compotas, galerias e sistemas de bombeamento, levando em conta as chuvas e a influência das marés na rede de drenagem.”
Durante a inauguração, muitos moradores elogiaram a iniciativa, mas também manifestaram preocupações. Rosita Soares, de 62 anos, moradora do bairro, destacou a rapidez da obra, que levou cerca de cinco meses para ser concluída, e mencionou os benefícios para a Vila Aliança, uma área antes ocupada por usuários de drogas e mato. “O lugar está muito melhor, mas acho que deveriam colocar um murinho ou algo que impeça as crianças de caírem no rio. Está totalmente aberto, e, se alguém escorregar, pode morrer na hora”, alertou a moradora.
O projeto, que contou com um investimento de R$ 2,5 milhões, está localizado entre os bairros de Areias e Ipsep, ocupando uma área de aproximadamente 3,9 mil metros quadrados.
Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito João Campos enfatizou os benefícios que o equipamento trará para a região, especialmente em períodos chuvosos. “Essa ação vai ajudar o rio, a comunidade e também os moradores que acabaram de ganhar um espaço de convivência que ajuda na drenagem e na convivência das pessoas”, afirmou.
João Charamba, chefe de gabinete do programa ProMorar, da Prefeitura do Recife, explicou o funcionamento do parque. “Nos momentos de chuvas, algumas partes do parque servirão para armazenar a água, funcionando como um reservatório. O parque será alagado, mas sem invadir as casas das pessoas. Quando o nível do rio baixar, a água será devolvida ao rio, como se o parque fosse uma esponja”, esclareceu.
João Campos também destacou como foi o processo de aprovação das obras: “Aqui temos um projeto hidrológico e hidrodinâmico. Todas as obras foram baseadas em uma modelagem feita pela Prefeitura do Recife, em parceria com uma consultoria nacional e com validação internacional. Essa modelagem abrange canais, drenagem, diques, compotas, galerias e sistemas de bombeamento, levando em conta as chuvas e a influência das marés na rede de drenagem.”
Durante a inauguração, muitos moradores elogiaram a iniciativa, mas também manifestaram preocupações. Rosita Soares, de 62 anos, moradora do bairro, destacou a rapidez da obra, que levou cerca de cinco meses para ser concluída, e mencionou os benefícios para a Vila Aliança, uma área antes ocupada por usuários de drogas e mato. “O lugar está muito melhor, mas acho que deveriam colocar um murinho ou algo que impeça as crianças de caírem no rio. Está totalmente aberto, e, se alguém escorregar, pode morrer na hora”, alertou a moradora.