IGARASSU » Controle de quadrilha era feito do presídio

Felipe Resk

Publicação: 28/12/2024 03:00

Investigação da Polícia Civil de Pernambuco mostra que a quadrilha alvo da Operação Desconexão, deflagrada na sexta-feira, era comandada de dentro do Presídio de Igarassu, no Grande Recife, e usava aplicativos de transporte para vender drogas. Os entorpecentes eram pagos via Pix.

Os líderes do grupo eram Adriano Fernandes da Silva, conhecido como “Bruxo”, e Ismael Araújo da Silva, o “Leão”. Eles estavam presos em Igarassu e comandavam as ações por celulares clandestinos, segundo a investigação.

A organização criminosa seria responsável por controlar o tráfico de drogas e de armas em Itapissuma, cidade vizinha à cadeia, de acordo com a polícia. Os crimes eram articulados por WhatsApp e foram descobertos após a apreensão dos aparelhos dos líderes.

Segundo a investigação, foram encontradas “inúmeras mensagens nas quais os envolvidos articulam o preço e a entrega de drogas em grandes quantidades, posse e porte de arma de fogo”.

De acordo com a polícia, o grupo se dividia em três núcleos: o tráfico de drogas, o setor financeiro e o operacional.

A Polícia Civil pediu a prisão de outros 15 suspeitos. Entre eles, Augusto Marques de Oliveira, o “Auau”; Mikael José Braz de Olivera, o “MK”; Hiego Guilherme da Silva, o “Baitala”; Pedro Gabriel Muliterno Sousa, o “Pedro Bala”, e Vinícius Henrique de Andrade, o “Noinha”. Todos esses estavam ligados à parte do operacional.

Também são investigados Alison Henrique da Silva Costa, o “Mantega; Vitor Hugo Medeiros de Souza Lucena, o “VH”; Niedson Coelho Jorge, o “Aleijado”, e Davi Joaquim Lima da Silva, o “Davi Uber”.

Fecham a lista de alvos os suspeitos Ruann Almeida Mota, Cícero Pereira de Lima Júnior e João Paulo Duarte Francisco. Já Adriana Fernandes da Silva Viera, Suely Maria Cosme da Silva e Joicy Kelle Cordeiro da Silva fariam parte do setor financeiro.