Publicação: 18/01/2025 03:00
Em portaria divulgada no Diário Oficial do Ministério Público de Pernambuco na última quinta-feira (16) e assinada pelo promotor Sérgio Gadelha Souto, foi divulgada a instauração de procedimento administrativo para investigar a situação de abandono do Teatro Valdemar de Oliveira. No documento, o promotor destaca a importância da proteção do patrimônio cultural como obrigação imposta ao poder público, com a colaboração da comunidade, independentemente do tombamento, que ele descreve como apenas uma das ferramentas de acautelamento e preservação.
A denúncia foi feita pelo grupo João Teimoso, representado pelo diretor geral Oséas de Moraes, também coordenador do Movimento Guerrilha Cultural, que entrou com o pedido de tombamento do patrimônio em dezembro de 2022.
Na manifesção ao MPPE, o grupo de teatro havia reportado que o Valdemar de Oliveira estava sofrendo uma série de depredações, roubos e invasões que começaram ainda no começo da pandemia, em 2020, quando o espaço foi fechado.
Ao Diario, Oséas falou sobre o objetivo da denúncia. “A nossa intenção é preservar a memória do TAP e do Valdemar de Oliveira, que faz parte da história não só da gente do teatro, mas de Pernambuco e do Brasil. Não vai ser um incêndio e a depredação que impedirão o teatro de se reerguer. Acreditamos na reconstrução dele e que os governos vão chegar junto com suas responsabilidades”, afirmou.
Fechado desde 2020, a situação se acentuou em 6 de fevereiro de 2024, com o incêndio que devastou a sala de espetáculos, a biblioteca Samuel Campelo (nome de um dos principais artistas do estado e fundador do grupo Gente Nossa, precursor do TAP), que continha textos e livros, revistas estrangeiras, coleções, correspondências e enciclopédias e documentos da época do Nosso Teatro.
A denúncia foi feita pelo grupo João Teimoso, representado pelo diretor geral Oséas de Moraes, também coordenador do Movimento Guerrilha Cultural, que entrou com o pedido de tombamento do patrimônio em dezembro de 2022.
Na manifesção ao MPPE, o grupo de teatro havia reportado que o Valdemar de Oliveira estava sofrendo uma série de depredações, roubos e invasões que começaram ainda no começo da pandemia, em 2020, quando o espaço foi fechado.
Ao Diario, Oséas falou sobre o objetivo da denúncia. “A nossa intenção é preservar a memória do TAP e do Valdemar de Oliveira, que faz parte da história não só da gente do teatro, mas de Pernambuco e do Brasil. Não vai ser um incêndio e a depredação que impedirão o teatro de se reerguer. Acreditamos na reconstrução dele e que os governos vão chegar junto com suas responsabilidades”, afirmou.
Fechado desde 2020, a situação se acentuou em 6 de fevereiro de 2024, com o incêndio que devastou a sala de espetáculos, a biblioteca Samuel Campelo (nome de um dos principais artistas do estado e fundador do grupo Gente Nossa, precursor do TAP), que continha textos e livros, revistas estrangeiras, coleções, correspondências e enciclopédias e documentos da época do Nosso Teatro.