PE identifica casos de metapneumovírus
Secretaria de Saúde destacou que ocorrência não é incomum, havendo registros de casos positivos, em maior ou menor magnitude em anos anteriores
Adelmo Lucena
Publicação: 18/01/2025 03:00
Pernambuco identificou os primeiros casos de 2025 de metapneumovírus humano (HMPV) no estado, na quarta-feira (15). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), as infectadas foram duas crianças do sexo feminino, sendo uma de 1 ano e 7 meses e a outra de 3 anos e 11 meses, moradoras do Recife e em Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. As duas já tiveram alta hospitalar.
Febre, tosse, desconforto respiratório e diarreia estavam entre os sintomas apresentados pelas pacientes. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE). A pasta destacou que a ocorrência do metapneumovírus no Estado não é incomum, havendo registros de casos positivos, em maior ou menor magnitude em anos anteriores, sendo mais intensos em 2016 (15 casos) e em 2022 (27 casos).
O HMPV pertence à mesma família do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e na maioria dos casos apresenta sintomas leves (tosse, febre e congestão nasal), podendo eventualmente evoluir para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), principalmente em grupos mais vulneráveis como crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas.
Não há vacinas voltadas para prevenção do HMPV, mas a atualização da carteira vacinal para os que têm indicação (vacinas contra Gripe e Covid-19) evita quadros de cocirculação.
“No Brasil, o vírus circula há mais de 20 anos. Em 2001, ele já havia sido identificado na Holanda. Por enquanto, não há aumento de casos que caracterize uma epidemia ou uma pandemia provocada por este vírus”, explicou o secretário executivo de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, Renan Freitas.
A China tem registrado um aumento de casos de HMPV desde o início de 2025. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que não há sinais de surtos incomuns e que o sistema de saúde chinês não está sobrecarregado.
Febre, tosse, desconforto respiratório e diarreia estavam entre os sintomas apresentados pelas pacientes. As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE). A pasta destacou que a ocorrência do metapneumovírus no Estado não é incomum, havendo registros de casos positivos, em maior ou menor magnitude em anos anteriores, sendo mais intensos em 2016 (15 casos) e em 2022 (27 casos).
O HMPV pertence à mesma família do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e na maioria dos casos apresenta sintomas leves (tosse, febre e congestão nasal), podendo eventualmente evoluir para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), principalmente em grupos mais vulneráveis como crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas.
Não há vacinas voltadas para prevenção do HMPV, mas a atualização da carteira vacinal para os que têm indicação (vacinas contra Gripe e Covid-19) evita quadros de cocirculação.
“No Brasil, o vírus circula há mais de 20 anos. Em 2001, ele já havia sido identificado na Holanda. Por enquanto, não há aumento de casos que caracterize uma epidemia ou uma pandemia provocada por este vírus”, explicou o secretário executivo de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, Renan Freitas.
A China tem registrado um aumento de casos de HMPV desde o início de 2025. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que não há sinais de surtos incomuns e que o sistema de saúde chinês não está sobrecarregado.