PUPI ROSENTHAL
Publicação: 17/06/2025 03:00
A lei que proíbe a circulação de veículos de tração animal (VTA), aprovada pela Câmara do Recife, em 2013, não é a primeira vez que divide opiniões na cidade. De um lado, as entidades defensoras dos direitos dos animais e, de outro, os carroceiros.
Protestos em frente à Casa José Mariano não faltaram naquela época e um dos parlamentares da base do então prefeito Geraldo Júlio (PSB) chegou a dizer que "a lei trocaria a tração animal pela tração humana". De lá para cá, nada foi feito para resolver a situação.
Promessas de que os carroceiros seriam capacitados para atuar em outras áreas e até propostas para distribuição dos chamados "cavalos de lata" - equipamentos a motor que ajudariam os trabalhadores - foram apresentadas, mas não chegaram a ir adiante.
RESPOSTA
Em nota oficial, a Prefeitura do Recife disse, ontem, que ressalta que, nos últimos anos, "reuniu-se com representantes de grupos de carroceiros e vaqueiros do município, no intuito de sensibilizar para os cuidados com o bem-estar animal e apresentar soluções para a retirada gradual dos veículos de tração animal e alternativas sociais e de empregabilidade aos trabalhadores".
"A gestão municipal mantém o diálogo aberto com a categoria e reforça que está em curso um censo até o dia 30 deste mês, cujo objetivo é contabilizar os animais utilizados, identificar os condutores envolvidos nessa atividade e dar apoio na relocação no mercado, a fim de garantir novas fontes de renda para as famílias", reforça a gestão.
Por fim, a PCR alega que "o animal e a carroça serão cadastrados e identificados, mas não ficando apreendidos. O equino recebe um microchip com um número de identificação, e a carroça, um adesivo impermeável de identificação. A partir de agosto, os condutores cadastrados serão convocados para comprovar as informações declaradas. Quem atender aos requisitos, estará apto a receber indenização pela entrega voluntária da carroça e do animal, se houver". Além disso, terá acesso a uma série de benefícios para se recolocar no mercado de trabalho.
Protestos em frente à Casa José Mariano não faltaram naquela época e um dos parlamentares da base do então prefeito Geraldo Júlio (PSB) chegou a dizer que "a lei trocaria a tração animal pela tração humana". De lá para cá, nada foi feito para resolver a situação.
Promessas de que os carroceiros seriam capacitados para atuar em outras áreas e até propostas para distribuição dos chamados "cavalos de lata" - equipamentos a motor que ajudariam os trabalhadores - foram apresentadas, mas não chegaram a ir adiante.
RESPOSTA
Em nota oficial, a Prefeitura do Recife disse, ontem, que ressalta que, nos últimos anos, "reuniu-se com representantes de grupos de carroceiros e vaqueiros do município, no intuito de sensibilizar para os cuidados com o bem-estar animal e apresentar soluções para a retirada gradual dos veículos de tração animal e alternativas sociais e de empregabilidade aos trabalhadores".
"A gestão municipal mantém o diálogo aberto com a categoria e reforça que está em curso um censo até o dia 30 deste mês, cujo objetivo é contabilizar os animais utilizados, identificar os condutores envolvidos nessa atividade e dar apoio na relocação no mercado, a fim de garantir novas fontes de renda para as famílias", reforça a gestão.
Por fim, a PCR alega que "o animal e a carroça serão cadastrados e identificados, mas não ficando apreendidos. O equino recebe um microchip com um número de identificação, e a carroça, um adesivo impermeável de identificação. A partir de agosto, os condutores cadastrados serão convocados para comprovar as informações declaradas. Quem atender aos requisitos, estará apto a receber indenização pela entrega voluntária da carroça e do animal, se houver". Além disso, terá acesso a uma série de benefícios para se recolocar no mercado de trabalho.
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Lei da Tração Animal volta a polemizar