Muitas crianças são obrigadas a trabalhar nos sinais

Quase 50 mil crianças ainda viviam em situação de trabalho infantil no ano de 2023 em todo o estado. Esse número, no entanto, representa uma queda de 28,2% em relação ao ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc/IBGE 2024). As informações foram divulgadas na sexta-feira (13) pelo governo do estado.

De acordo com a pesquisa, pelo menos 19 mil crianças e adolescentes de 5 a 17 anos teriam deixado de trabalhar de forma ilegal naquele ano. Em números absolutos, os casos caíram de 68.349, em 2022, para 49.103, no ano seguinte. O governo afirma que contabilizou, em 2024, 740 ações estaduais e que houve mais de cinco mil ações com foco na proteção da infância.

AÇÕES
O governo ressalta ainda que, ao longo de 2024, foram promovidas campanhas de prevenção e conscientização, como o Bloco do Cuidado e Proteção (durante o Carnaval), Criança Não Combina com Violência e Infância Longe das Violências da Rua. Além disso, o estado tem iniciativas permanentes, como o Projeto Praia Legal, e a qualificação contínua da Rede de Proteção Social.

“Os dados do IBGE comprovam o destaque de Pernambuco. Nosso trabalho é permanente, com foco na identificação e acompanhamento das situações de risco, além da prevenção e qualificação técnica de quem está na linha de frente nos territórios”, completou Leônidas Leal, coordenador estadual do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). O Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil foi comemorado no último dia 12.