Mostra de Dança leva 400 espetáculos ao Dona Lindu Consolidada no calendário de espetáculos do estado, Mostra Competitiva chega à 7ª edição com direito a apresentações culturais e feira de artesanato

Allan Lopes

Publicação: 06/06/2024 03:00

As potencialidades do corpo humano ainda são um mistério, mas uma fração delas será demonstrada durante a 7ª edição da Mostra Competitiva de Dança de Pernambuco - MOC Dança PE, que ocorre entre hoje e o próximo domingo, a partir das 13h, no Teatro Luiz Mendonça, situado no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. Os ingressos custam R$ 70, R$ 35 (meia) e R$ 40 (ingresso cultural), à venda no Sympla. Às 16h, a MOC também contará com apresentações culturais e feira de artesanato aberta ao público e gratuitas na área externa.

No total, 400 atrações vão realizar apresentações competitivas e não competitivas em vários estilos de dança, entre eles, dança contemporânea, jazz, estilo livre, popular e danças urbanas. Durante os quatro dias de evento, mais de 800 bailarinos subirão ao palco do Teatro Luiz Mendonça, sendo 75% de Pernambuco, além de representantes de outros estados como Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Grupos e artistas independentes poderão realizar suas performances gratuitas e ao ar livre como parte da iniciativa ‘Chega e Dança’ no sábado e domingo.

Sem se restringir a uma única expressão artística, a MOC irá homenagear a Cultura Popular da Xilogravura Nordestina neste ano. A promoção da diversidade cultural pernambucana é uma das razões apontadas pelo idealizador e produtor cultural Rodrigo Lira para o festival se conectar com outras manifestações. “Decidimos incluir esta feira e abordar este tema porque sabemos que o festival está alcançando outras regiões do Brasil. Então, por que não promover a nossa rica cultura, nossa arte, a arte brasileira, não é mesmo? Queremos enfatizar isso, porque já é algo muito marcante e autêntico. Além disso, a feira pode atrair o público que talvez não esteja habituado a frequentar apresentações de dança”.

A MOC é realizada sem patrocínios e depende exclusivamente da venda dos ingressos para sobreviver, mas se consolidou na agenda cultural do estado. “O festival proporciona um espaço para artistas locais, além de trazer nomes importantes da dança nacional, proporcionando visibilidade a talentos que, muitas vezes, não teriam essa oportunidade em suas próprias comunidades. Apesar das dificuldades culturais enfrentadas em todo o Brasil, estamos conseguindo realizar um projeto muito valioso para a cidade e para o estado, abrindo uma porta crucial para a cultura em Recife e em todo o país”, pontua Rodrigo.