Velho Guerreiro inspira show no Teatro Guararapes
Reunindo grandes nomes da música pernambucana, a banda Som da Terra celebra 50 anos de trajetória no clima do icônico programa "Cassino do Chacrinha"
Allan lopes
Publicação: 11/07/2025 03:00
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Com seus companheiros de banda, Rominho Pimentel promete relembrar grandes hits |
Era 1975 quando cinco jovens de Casa Amarela se juntaram, movidos por um mesmo sonho: propagar a riqueza da música pernambucana. Influenciados por gigantes como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, eles criaram o Som da Terra, grupo que, com frevo, forró e muita harmonia, conquistou o coração do Nordeste. Cinco décadas depois, a banda reencontra velhos amigos neste sábado, no palco do Teatro Guararapes, às 20h, para festejar meio século de resistência, identidade e pura alegria.
No melhor estilo Cassino do Chacrinha, a apresentação especial será uma grande celebração com convidados desfilando seus repertórios ao longo da noite. Além da banda anfitriã, sobem ao palco Marrom Brasileiro, Almir Rouche, Ed Carlos, Cristina Amaral, Nádia Maia, Maestro Forró, Rogério Rangel, Karynna Spinelli, Nanda Mello, Liv Moraes, Kelly Rosa e Edilza Aires. A baiana Sarajane, uma das pioneiras da axé music, dona do megahit A Roda, virá a Pernambuco especialmente para cantar com eles. O evento também abre espaço para novos talentos, com um concurso de calouros voltado à nova geração de artistas.
O formato escolhido relembra os tempos em que o Som da Terra brilhou na icônica atração, que dominava as tardes de sábado no Brasil. Foi lá que o grupo conquistou o público com Balança o Saco, tornando a canção popular em todo o Brasil. -Celebrar os 50 anos da banda em um formato inspirado naquele programa é uma forma de retribuir-, explica Rominho Pimentel, um dos membros mais antigos da banda, em conversa com o Viver.
Presente em todas as edições do Galo da Madrugada, o Som da Terra contabiliza quase 300 trabalhos, entre LPs, CDs e DVDs. Rominho garante que o evento no Teatro Guararapes será um novo marco para a banda. -Vai ser histórico. Vamos mostrar que o Som da Terra segue vivo e com muita energia para o futuro-, crava o músico.