Nada de exagerar nas redes sociais
Tudo bem em navegar pelas páginas. Mas o uso excessivo pode trazer prejuízos no âmbito profissional
MAYARA EZEQUIEL
especial para o Diario
mayara.ezequiel@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 24/09/2016 03:00
Na era da conexão, em que Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat passaram a fazer parte da rotina das pessoas, é um desafio e tanto para os trabalhadores resistirem à tentação de dar uma checada a mais nas redes sociais durante o expediente. Uma pesquisa realizada pela consultoria comScore aponta que a média mensal de navegação nas redes sociais pelos brasileiros é de 9,7 horas. Cada visita dura, em média, 21,2 minutos. O país é líder no tempo gasto em redes sociais, com 60% a mais que a média mundial. Tamanho entusiasmo pode ser um problema. O uso excessivo pode, sim, trazer prejuízos no âmbito profissional.
Rafaela Sampaio, consultora organizacional e coordenadora do curso de RH da Faculdade Estácio, reconhece que a tecnologia faz parte da vida das pessoas. Mas ela deve ser usada de forma positiva e equilibrada. O horário de trabalho, como o nome já diz, é o momento de executar tarefas profissionais e qualquer outra atividade precisa ser avaliada com bom senso. Em empresas que são um pouco mais flexíveis, o uso é permitido e não causa prejuízos, caso seja controlado. Em outras, mais rígidas, o funcionário só deve acessar qualquer rede social em horário de almoço ou intervalo, já que o ato pode ser passível de advertência para o profissional.
O mais importante, qualquer que seja o caso, é que o tempo online não prejudique a produtividade do trabalhador. "Inteligência emocional, disciplina e maturidade são indispensáveis para que nenhuma distração atrapalhe o período de trabalho. Além do caráter de entretenimento das redes sociais, elas também podem contribuir para que as funções profissionais sejam melhor desempenhadas. Já no caso de jogos, como o Pokémon Go, que realmente só servem para o lazer, o acesso deve ser feito exclusivamente em momento de intervalos", diz Rafaela.
José (nome fictício), estudante universitário que pediu para não ser identificado, diz que sente dificuldade em se distanciar do mundo online e focar no trabalho. Com isso, acaba sempre gastando cerca de meia hora do expediente no estágio todos os dias para dar uma olhada no feed de notícias. "Tem vezes que acabo passando muito tempo olhando besteira e acabo atrasando os serviços. Se eu tiver prazos muito longos, acabo procrastinando mais do que deveria, gastando tempo online. Mas às vezes tenho ideias legais durante o ócio." Mesmo depois da meia hora gasta com as novidades, ainda dá olhadinhas quando consegue cumprir as metas.
Já Elis Barbosa, que trabalha justamente com o gerenciamento de redes sociais, garante que consegue equilibrar os usos profissional e particular de forma tranquila. Sem dificuldade para separar as atividades, ela chega a passar de duas a três horas no perfil que administra, olhando a página pessoal por pouquíssimo tempo, para manter o foco nas funções que precisa desempenhar. Assim como Elis, a profissional de educação física Pollianny Lopes, que faz assessoria esportiva, lida bastante com o mundo online. Mas sem dificuldade e com bastante concentração. "Não tenho formação em comunicação, mas gosto bastante da área e ainda ajudo a administrar e abastecer as páginas da igreja que frequento nas redes."
Rafaela Sampaio, consultora organizacional e coordenadora do curso de RH da Faculdade Estácio, reconhece que a tecnologia faz parte da vida das pessoas. Mas ela deve ser usada de forma positiva e equilibrada. O horário de trabalho, como o nome já diz, é o momento de executar tarefas profissionais e qualquer outra atividade precisa ser avaliada com bom senso. Em empresas que são um pouco mais flexíveis, o uso é permitido e não causa prejuízos, caso seja controlado. Em outras, mais rígidas, o funcionário só deve acessar qualquer rede social em horário de almoço ou intervalo, já que o ato pode ser passível de advertência para o profissional.
O mais importante, qualquer que seja o caso, é que o tempo online não prejudique a produtividade do trabalhador. "Inteligência emocional, disciplina e maturidade são indispensáveis para que nenhuma distração atrapalhe o período de trabalho. Além do caráter de entretenimento das redes sociais, elas também podem contribuir para que as funções profissionais sejam melhor desempenhadas. Já no caso de jogos, como o Pokémon Go, que realmente só servem para o lazer, o acesso deve ser feito exclusivamente em momento de intervalos", diz Rafaela.
José (nome fictício), estudante universitário que pediu para não ser identificado, diz que sente dificuldade em se distanciar do mundo online e focar no trabalho. Com isso, acaba sempre gastando cerca de meia hora do expediente no estágio todos os dias para dar uma olhada no feed de notícias. "Tem vezes que acabo passando muito tempo olhando besteira e acabo atrasando os serviços. Se eu tiver prazos muito longos, acabo procrastinando mais do que deveria, gastando tempo online. Mas às vezes tenho ideias legais durante o ócio." Mesmo depois da meia hora gasta com as novidades, ainda dá olhadinhas quando consegue cumprir as metas.
Já Elis Barbosa, que trabalha justamente com o gerenciamento de redes sociais, garante que consegue equilibrar os usos profissional e particular de forma tranquila. Sem dificuldade para separar as atividades, ela chega a passar de duas a três horas no perfil que administra, olhando a página pessoal por pouquíssimo tempo, para manter o foco nas funções que precisa desempenhar. Assim como Elis, a profissional de educação física Pollianny Lopes, que faz assessoria esportiva, lida bastante com o mundo online. Mas sem dificuldade e com bastante concentração. "Não tenho formação em comunicação, mas gosto bastante da área e ainda ajudo a administrar e abastecer as páginas da igreja que frequento nas redes."
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