Publicação: 28/01/2017 03:00
Dentro do processo de reconstrução da relação do governo Paulo Câmara com a sociedade, os movimentos sociais e sindicatos aparecem na lista como “indispensáveis”. A reaproximação, no entanto, não será uma das tarefas mais fáceis para o Palácio das Princesas. Dirigentes sindicais e dos movimentos sociais ouvidos pelo Diario analisam com ressalvas essa movimentação. Ressaltam que se o PSB quer, de fato, fazer um gesto de reaproximação, será necessário abrir um real canal de diálogo, começando pelo recebimento das pautas de reivindicações.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, comentou que o governo precisa parar de ter medo dos movimentos sociais e dos sindicatos. “Não somos bichos. O governador não recebe ninguém, atitude diferente da dos ex-governadores Eduardo Campos e Miguel Arraes, que tinham uma interlocução direta. Nossa única relação é através do Fórum de Servidores”, criticou. Segundo Veras, se o governador pretende chegar bem em 2018, precisa ouvir o povo e cumprir as promessas de campanha, a exemplo da tarifa única no valor de R$ 2,10 e do aumento do salário dos professores. “O reajuste da passagem está fora de contexto. No passado, após a pressão das ruas, Eduardo reduziu as tarifas de ônibus”, lembrou ele.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Pernambuco (Fetape), Doriel Barros, a tentativa de Paulo em se aproximar dos movimentos sociais é inusitada. “Não é retomada porque nunca houve esse diálogo. Ele não nos recebe, mas o momento exige uma atitude urgente do governo, pois vivemos uma das maiores secas. Os rebanhos estão morrendo e a falta de água é grande. Além disso, é preciso corrigir o valor do programa Chapéu de Palha, pago na entressafa da cana. Antes era de meio salário mínimo, agora é R$ 100, um valor irrisório”, disse. O presidente da Conferação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNPE), Heleno Araújo, afirmou ser preciso o PSB fazer gestos concretos e sugeriu ao governador instituir, por meio de força de lei, a Mesa de Negociação dos Servidores. “Hoje a mesa funciona por decreto. Precisa virar política de estado.”
O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, comentou que o governo precisa parar de ter medo dos movimentos sociais e dos sindicatos. “Não somos bichos. O governador não recebe ninguém, atitude diferente da dos ex-governadores Eduardo Campos e Miguel Arraes, que tinham uma interlocução direta. Nossa única relação é através do Fórum de Servidores”, criticou. Segundo Veras, se o governador pretende chegar bem em 2018, precisa ouvir o povo e cumprir as promessas de campanha, a exemplo da tarifa única no valor de R$ 2,10 e do aumento do salário dos professores. “O reajuste da passagem está fora de contexto. No passado, após a pressão das ruas, Eduardo reduziu as tarifas de ônibus”, lembrou ele.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Pernambuco (Fetape), Doriel Barros, a tentativa de Paulo em se aproximar dos movimentos sociais é inusitada. “Não é retomada porque nunca houve esse diálogo. Ele não nos recebe, mas o momento exige uma atitude urgente do governo, pois vivemos uma das maiores secas. Os rebanhos estão morrendo e a falta de água é grande. Além disso, é preciso corrigir o valor do programa Chapéu de Palha, pago na entressafa da cana. Antes era de meio salário mínimo, agora é R$ 100, um valor irrisório”, disse. O presidente da Conferação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNPE), Heleno Araújo, afirmou ser preciso o PSB fazer gestos concretos e sugeriu ao governador instituir, por meio de força de lei, a Mesa de Negociação dos Servidores. “Hoje a mesa funciona por decreto. Precisa virar política de estado.”
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