Publicação: 29/04/2017 03:00
A Região Metropolitana do Recife amanheceu sem ônibus nas ruas e terminais, que ficaram fechados. Sem transporte público funcionando, as vias permaneceram quase desertas, sobretudo no Centro do Recife. Parecia que era feriado, com poucos carros e pessoas circulando e o comércio, em sua grande maioria, de portas fechadas. Os rodoviários paralisaram 100% da frota durante toda a manhã. A partir do meio-dia, o sindicato da categoria encerrou a paralisação.
“O recado foi dado aos senadores. A população não vai aceitar essa barbaridade que são as reformas. Estamos satisfeitos com a paralisação”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio. Porém, não se viu coletivos circulando pela cidade no período da tarde e noite. Segundo algumas empresas do setor, a ordem do sindicato só ocorreu quando não havia mais funcionários na garagem.
Diante da situação, quem precisou se deslocar utilizou o metrô, que funcionou apenas nos horários de manhã cedo e no fim da tarde e começo da noite (entre 16h e 20h). Mesmo assim, a demanda foi pequena - a linha centro operou com cinco trens, em vez dos 12 que utiliza normalmente. Outras pessoas, que dependem do transporte público, tiveram que pegar carona, utilizar serviços de aplicativos de transporte ou seguir andando para chegar ao trabalho.
Mesmo assim, teve gente que precisou enfrentar os bloqueios que foram colocados em vários pontos da Região Metropolitana, como na BR-232 e na BR-101, e, até mesmo, em vias dentro do Recife. Na Avenida Norte, por exemplo, por volta das 7h, na altura do cruzamento com a Avenida Cabugá, um grupo de mulheres fechou a via ateando fogo em pneus e carregando faixas de apoio ao movimento nacional. Uma outra manifestação foi realizada em frente ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, onde fecharam as vias de acesso ao local. A Polícia Militar foi acionada e liberou as pistas.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) contabilizou uma grande adesão dos setores públicos federal, estadual e municipal, na educação pública e privada, nas áreas de saúde, transporte de massa, no setor misto e em boa parcela de empresas e fábricas em Pernambuco.
Delegacias
As delegacias do Recife e RMR tiveram um dia atípico. Em sua maioria, não houve funcionamento durante o expediente, já que os policiais civis aderiram à greve geral. As delegacias de Boa Viagem e do Cordeiro, no Recife; de Prazeres, em Jaboatão; e a de Paulista funcionaram normalmente, recebendo queixas e registrando boletins de ocorrência normalmente. As demais delegacias, incluindo a Central de Flagrantes, paralisaram as atividades. “A adesão da categoria foi de mais de 90%”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Áureo Cisneiros.
Bloqueios
Trecho da rodovia que vai para o Complexo de Suape foi interditado. Ônibus de empresas particulares, que seguiam para o local para levar trabalhadores, foram atravessados nos dois sentidos da pista, impedindo a circulação de veículos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Henrique Gomes, informou que adesão ao protesto dos trabalhadores do setor naval em Suape foi de 100%. O sindicato da categoria também realizou bloqueios na BR-232 próximo à entrada da fábrica da Açonorte, na BR-101, em Gaibu, e na Mata Norte, em Goiana. Na Mata Norte, a paralisação foi de 85% dos trabalhadores, segundo Herique Gomes. Também foram verificados bloqueios na BR-104, em Caruaru; BR-232, quilômetro 14 em Jaboatão dos Guararapes, próximo do Alphaville; BR-101, quilômetro 35, em Bonança; BR-101 - quilômetro 48, entre Abreu e Lima e Igarassu nos dois sentidos; entre outros.
Morte
Um condutor de moto de 55 anos - não teve o nome divulgado - morreu próximo a um dos pontos de bloqueio. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, ele bateu de frente com uma Kombi que andava na contramão, por tentar desviar do bloqueio na BR-101, no município do Cabo. A colisão ocorreu às 3h40. A PRF realizou teste do bafômetro no motorista da Kombi e o resultado foi negativo.
Cemitério
Um ato do Sindicato dos Servidores Municipais do Recife fechou o cemitério no início da manhã. O funcionamento só teve início às 10h.
“O recado foi dado aos senadores. A população não vai aceitar essa barbaridade que são as reformas. Estamos satisfeitos com a paralisação”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio. Porém, não se viu coletivos circulando pela cidade no período da tarde e noite. Segundo algumas empresas do setor, a ordem do sindicato só ocorreu quando não havia mais funcionários na garagem.
Diante da situação, quem precisou se deslocar utilizou o metrô, que funcionou apenas nos horários de manhã cedo e no fim da tarde e começo da noite (entre 16h e 20h). Mesmo assim, a demanda foi pequena - a linha centro operou com cinco trens, em vez dos 12 que utiliza normalmente. Outras pessoas, que dependem do transporte público, tiveram que pegar carona, utilizar serviços de aplicativos de transporte ou seguir andando para chegar ao trabalho.
Mesmo assim, teve gente que precisou enfrentar os bloqueios que foram colocados em vários pontos da Região Metropolitana, como na BR-232 e na BR-101, e, até mesmo, em vias dentro do Recife. Na Avenida Norte, por exemplo, por volta das 7h, na altura do cruzamento com a Avenida Cabugá, um grupo de mulheres fechou a via ateando fogo em pneus e carregando faixas de apoio ao movimento nacional. Uma outra manifestação foi realizada em frente ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, onde fecharam as vias de acesso ao local. A Polícia Militar foi acionada e liberou as pistas.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) contabilizou uma grande adesão dos setores públicos federal, estadual e municipal, na educação pública e privada, nas áreas de saúde, transporte de massa, no setor misto e em boa parcela de empresas e fábricas em Pernambuco.
Delegacias
As delegacias do Recife e RMR tiveram um dia atípico. Em sua maioria, não houve funcionamento durante o expediente, já que os policiais civis aderiram à greve geral. As delegacias de Boa Viagem e do Cordeiro, no Recife; de Prazeres, em Jaboatão; e a de Paulista funcionaram normalmente, recebendo queixas e registrando boletins de ocorrência normalmente. As demais delegacias, incluindo a Central de Flagrantes, paralisaram as atividades. “A adesão da categoria foi de mais de 90%”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Áureo Cisneiros.
Bloqueios
Trecho da rodovia que vai para o Complexo de Suape foi interditado. Ônibus de empresas particulares, que seguiam para o local para levar trabalhadores, foram atravessados nos dois sentidos da pista, impedindo a circulação de veículos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Henrique Gomes, informou que adesão ao protesto dos trabalhadores do setor naval em Suape foi de 100%. O sindicato da categoria também realizou bloqueios na BR-232 próximo à entrada da fábrica da Açonorte, na BR-101, em Gaibu, e na Mata Norte, em Goiana. Na Mata Norte, a paralisação foi de 85% dos trabalhadores, segundo Herique Gomes. Também foram verificados bloqueios na BR-104, em Caruaru; BR-232, quilômetro 14 em Jaboatão dos Guararapes, próximo do Alphaville; BR-101, quilômetro 35, em Bonança; BR-101 - quilômetro 48, entre Abreu e Lima e Igarassu nos dois sentidos; entre outros.
Morte
Um condutor de moto de 55 anos - não teve o nome divulgado - morreu próximo a um dos pontos de bloqueio. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, ele bateu de frente com uma Kombi que andava na contramão, por tentar desviar do bloqueio na BR-101, no município do Cabo. A colisão ocorreu às 3h40. A PRF realizou teste do bafômetro no motorista da Kombi e o resultado foi negativo.
Cemitério
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