Pernambucanos engrossam protesto
Centrais sindicais, que muitas vezes divergem na ideologia política, uniram-se no ato realizado contra medidas adotadas pelo governo federal
Aline Moura e Rosália Rangel
politica@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 29/04/2017 03:00
Milhares de pessoas saíram às ruas do Centro da capital pernambucana, nesta sexta-feira, para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária - a primeira aprovada na Câmara dos Deputados, a segunda ainda em tramitação no Congresso Nacional. Cerca de 200 mil pessoas, segundo estimativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ocuparam as duas pistas da Avenida Conde da Boa Vista durante a caminhada. As centrais sindicais avaliaram o movimento como um dos maiores da história. De acordo com os organizadores, a última greve de tamanha repercussão realizou-se em 1989 contra o Plano Verão, no governo José Sarney (PMDB).
O evento uniu duas centrais sindicais que atuaram a favor e contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) no ano passado, respectivamente a Força Sindical e a CUT. Mais de 200 sindicatos participaram do movimento.
“É emocionante para essa geração que veio às ruas hoje (sexta-feira), que realizou a maior greve dos últimos 100 anos, dizer para aqueles que padeceram, para aqueles que morreram lutando, que a luta não foi em vão. Não vamos admitir nenhum direito a menos”, disse o presidente da CUT/PE, Carlos Veras, no balanço final. O protesto encerrou após as 19h.
A concentração do movimento começou na Praça do Derby, por volta das 14h. A passeata seguiu até a Avenida Guararapes, com manifestantes pedindo a saída do presidente Michel Temer do poder. “Fora, Temer” foi a palavra de ordem. Na linha de frente, grevistas seguravam cartazes com fotos e nomes dos 16 deputados federais de Pernambuco que votaram a favor da reforma trabalhista, enviada ao Congresso com urgência e aprovada por 296 a 177 votos, na quarta-feira passada - o projeto será apreciado pelo Senado ainda.
A reforma trabalhista modificou mais de 100 artigos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo, entre outros pontos, o trabalho intermitente e acordos entre trabalhadores e empresários com poder superior ao da lei.
Durante o percurso da passeata, manifestantes cantaram o Hino Nacional e desfilaram com bandeiras do Brasil, além de usarem bastante vermelho, preto e amarelo. Eles também entoaram músicas contra Temer, que foram somadas a cartazes, faixas e caixões de papelão com fotos do presidente. “Nós amamos o Brasil e vamos lutar por isso”, disse o funcionário público José Oliveira, 54 anos, segurando a bandeira brasileira.
O evento uniu duas centrais sindicais que atuaram a favor e contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) no ano passado, respectivamente a Força Sindical e a CUT. Mais de 200 sindicatos participaram do movimento.
“É emocionante para essa geração que veio às ruas hoje (sexta-feira), que realizou a maior greve dos últimos 100 anos, dizer para aqueles que padeceram, para aqueles que morreram lutando, que a luta não foi em vão. Não vamos admitir nenhum direito a menos”, disse o presidente da CUT/PE, Carlos Veras, no balanço final. O protesto encerrou após as 19h.
A concentração do movimento começou na Praça do Derby, por volta das 14h. A passeata seguiu até a Avenida Guararapes, com manifestantes pedindo a saída do presidente Michel Temer do poder. “Fora, Temer” foi a palavra de ordem. Na linha de frente, grevistas seguravam cartazes com fotos e nomes dos 16 deputados federais de Pernambuco que votaram a favor da reforma trabalhista, enviada ao Congresso com urgência e aprovada por 296 a 177 votos, na quarta-feira passada - o projeto será apreciado pelo Senado ainda.
A reforma trabalhista modificou mais de 100 artigos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo, entre outros pontos, o trabalho intermitente e acordos entre trabalhadores e empresários com poder superior ao da lei.
Durante o percurso da passeata, manifestantes cantaram o Hino Nacional e desfilaram com bandeiras do Brasil, além de usarem bastante vermelho, preto e amarelo. Eles também entoaram músicas contra Temer, que foram somadas a cartazes, faixas e caixões de papelão com fotos do presidente. “Nós amamos o Brasil e vamos lutar por isso”, disse o funcionário público José Oliveira, 54 anos, segurando a bandeira brasileira.