Criação de teleférico e transporte complementar
É o que prometeu o candidato a prefeito de Olinda pelo PP, Márcio Botelho, em visita ontem ao Diario. Ele propôs também uma reforma administrativa
Guilherme Anjos
Publicação: 19/09/2024 03:00
O candidato à Prefeitura de Olinda e atual vice-prefeito, Márcio Botelho (PP), apresentou, ontem, em entrevista ao Diario de Pernambuco, propostas para a criação de um sistema de transporte complementar municipal, além de dois teleféricos como meios de locomoção turística. De acordo com o candidato, os ônibus do Grande Recife Consórcio, do Governo do Estado, não chegam em áreas como o Alto da Bondade, caracterizado pelas ladeiras altas. A frota da Prefeitura, composta por micro-ônibus, auxiliaria no transporte dos olindenses nas áreas que estariam desamparadas.
“Vamos colocar transporte público complementar onde o Grande Recife Consórcio não passa, principalmente nos morros, localidades de difícil acesso, para deixar a população abastecida. E seriam ônibus menores, micro-ônibus que entrassem em locais que o ônibus grande não consegue entrar e fazer a volta”, propôs.
Segundo Botelho, o sistema seria feito através de concessão com a iniciativa privada. “Abriria uma chamada pública e as empresas iriam concorrer. É uma concessão, que tira o ônus da Prefeitura. Abre-se um preço e roteiro, e a empresa lucra com isso, não é de graça. Seria uma taxa menor do que um ônibus de linha, um preço que desse para manter as empresas concessionárias”, afirmou Botelho. O candidato ainda propôs uma parceria junto ao Grande Recife Consórcio para incluir os equipamentos municipais nos bilhetes eletrônicos.
TELEFÉRICOS
Outra proposta de mobilidade feita por Botelho foi a criação de dois teleféricos em Olinda visando facilitar a movimentação entre sítios históricos, além de ser um atrativo turístico. “Podemos investir na cultura e no turismo. Eu tenho um projeto de colocar dois teleféricos no Alto da Sé, um saindo do Carmo, outro saindo do Varadouro. Quando coloquei esse projeto para o prefeito, ele não aprovou”, disparou.
REFORMA
Se eleito, Botelho promete que sua primeira ação como gestor seria iniciar uma reforma administrativa na Prefeitura de Olinda através de concursos públicos. Para o candidato, a medida é essencial para lidar com os desafios enfrentados pela cidade. “Nosso primeiro ato de gestão seria uma reforma administrativa para homogeneizar as secretarias. Hoje, na Saúde vemos gente cedida pela Secretaria de Educação. Olinda tem 70% de cargos políticos e somente 30% de cargos técnicos.”
“Vamos colocar transporte público complementar onde o Grande Recife Consórcio não passa, principalmente nos morros, localidades de difícil acesso, para deixar a população abastecida. E seriam ônibus menores, micro-ônibus que entrassem em locais que o ônibus grande não consegue entrar e fazer a volta”, propôs.
Segundo Botelho, o sistema seria feito através de concessão com a iniciativa privada. “Abriria uma chamada pública e as empresas iriam concorrer. É uma concessão, que tira o ônus da Prefeitura. Abre-se um preço e roteiro, e a empresa lucra com isso, não é de graça. Seria uma taxa menor do que um ônibus de linha, um preço que desse para manter as empresas concessionárias”, afirmou Botelho. O candidato ainda propôs uma parceria junto ao Grande Recife Consórcio para incluir os equipamentos municipais nos bilhetes eletrônicos.
TELEFÉRICOS
Outra proposta de mobilidade feita por Botelho foi a criação de dois teleféricos em Olinda visando facilitar a movimentação entre sítios históricos, além de ser um atrativo turístico. “Podemos investir na cultura e no turismo. Eu tenho um projeto de colocar dois teleféricos no Alto da Sé, um saindo do Carmo, outro saindo do Varadouro. Quando coloquei esse projeto para o prefeito, ele não aprovou”, disparou.
REFORMA
Se eleito, Botelho promete que sua primeira ação como gestor seria iniciar uma reforma administrativa na Prefeitura de Olinda através de concursos públicos. Para o candidato, a medida é essencial para lidar com os desafios enfrentados pela cidade. “Nosso primeiro ato de gestão seria uma reforma administrativa para homogeneizar as secretarias. Hoje, na Saúde vemos gente cedida pela Secretaria de Educação. Olinda tem 70% de cargos políticos e somente 30% de cargos técnicos.”