A partir do momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve participação, via celular, do ato de domingo passado, ficou no ar o suspense quanto à reação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. E não deu outra. Moraes decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro. O liberal já vinha numa quase prisão domiciliar, pois tinha que permanecer em casa das 19h às 6h, de segunda a sexta-feira e durante todos os finais de semana. Mas a palavra “prisão” ganha um significado maior já que ele não pode receber visitas. A indignação dos apoiadores é geral, assim como a saraivada de críticas a Alexandre de Moraes. Não importa se o ex-presidente cumprirá a prisão no conforto de casa, seus aliados agora pretendem intensificar o discurso de perseguição política. Os adversários do ex-presidente, por outro lado, comemoram a prisão. Não faltaram memes nas redes sociais. No entanto, eles não tiveram o gostinho de ver Bolsonaro no camburão, sendo levado para um presídio, como aconteceu com agora presidente Lula (PT). Fica a expectativa sobre o que acontecerá daqui em diante e como será a mobilização dos bolsonaristas, depois de terem ido aos milhares às ruas, no último domingo, para defender a anistia e também o impeachment de Alexandre de Moraes. E ainda tem o tarifaço dos EUA aos produtos brasileiros, que entra em vigor amanhã. Esse também foi motivo de agradecimento dos apoiadores de Bolsonaro ao presidente Donald Trump.

Prejuízo para os menores  

Presidente do PP, o deputado Eduardo da Fonte não tem ideia se o Congresso Nacional derrubará o veto do presidente Lula (PT) e permitirá o aumento de cadeiras na Câmara Federal, de 513 para 531. Avalia que, se forem mantidas as vagas atuais, as siglas pequenas sofrerão mais perdas nos estados onde haverá redução de deputados, a exemplo de Pernambuco.

Pregou harmonia  

Líder do Governo, a deputada Socorro Pimentel (UB) foi enfática ao defender o Governo de  Raquel Lyra (PSD) e a necessidade de a Alepe aprovar os empréstimos. Também pregou o diálogo e harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo, além do compromisso com quem mais precisa.

Pagando pra ver  

O deputado oposicionista Júnior Matuto (PSB) fez um aparte ontem, afirmando que ainda não viu onde o Governo do Estado colocou a sua marca, mas disse que votará a favor do empréstimo de Raquel Lyra. “Vou querer ver onde vai ser gasto esse dinheiro. Vou pagar pra ver”, avisou.

Proposta da oposição à PCR 

O vereador Gilson Machado Filho (PL) apresentou requerimento para que o prefeito João Campos (PSB) crie uma secretaria de combate às drogas, diante do cenário preocupante que se vê nas ruas. Oposicionistas fizeram apartes ao discurso e os governistas foram apenas ouvintes. Mas o requerimento foi aprovado por unanimidade.