COPA 2018 » No embalo da Copa de 2014 para a Rússia Colômbia, que há quatro anos chegou até as quartas de final, sonha em dominar o Grupo H

Publicação: 19/06/2018 03:00

Quatro anos depois de chegar pela primeira vez às quartas de final, a Colômbia vai pôr sua experiência em jogo para tentar dominar o Grupo H da Copa do Mundo da Rússia-2018, chave equilibrada e sem favoritos à vista, com Polônia, Senegal e Japão. No Brasil, liderada pelo canhoto James Rodríguez, que terminou como o artilheiro da Copa de 2014 com seis gols, e apesar da ausência por lesão de Radamel Falcao García, o time colombiano teve sua melhor campanha em Copas do Mundo. “Chegamos com muitíssimo entusiasmo. É o orgulho que sentimos de representar o país. Vamos defender o escudo e a camiseta com 100% do nosso esforço”, disse Falcao ao chegar na terça-feira a solo russo.

O ‘Tigre’, que recuperou na França seu instinto goleador depois de duas temporadas amargas na Premier League, e James, em seu papel de estrela no Bayern de Munique, são os líderes de uma Colômbia experiente e ofensiva. “Nos últimos anos a Colômbia cresceu e é uma equipe que está no radar de muitas seleções”, advertiu o volante Carlos la ‘Roca’ Sánchez em uma coletiva de imprensa na quinta-feira na base colombiana em Sviyazhsk (35 km ao oeste de Kazan).

“Para nós esta Copa do Mundo não vai ser a mesma que a do Brasil. Estávamos chegando àquela Copa depois de 16 anos, não éramos referência como time e hoje em dia isso mudou”, acrescentou o ex-volante do Espanyol.

Mas os homens de José Pekerman terão na Polônia, cabeça de chave no sorteio dos grupos, o principal rival pelo primeiro lugar, que conta com um goleador implacável como Robert Lewandowski. Com 16 gols em dez jogos, o 9 do Bayern de Munique se tornou o maior artilheiro das eliminatórias europeias. As Águias Brancas polonesas voltam a uma Copa após 12 anos.

O técnico Adam Nawalka assumiu a seleção no final de 2013 e desde então se dedicou a construir uma equipe em torno de Lewandowski, mas seu calcanhar de Aquiles é a defesa: sofreu 14 gols nas eliminatórias. A Polônia, terceira colocada na Alemanha-1974 e na Espanha-1982, garantiu a vaga para a Rússia-2018 impondo-se em seu grupo, no qual estavam Dinamarca e Romênia, e deixou uma boa sensação na Eurocopa-2016 ao chegar até as quartas de final.

Mané, o talismã
O terceiro país na chave é Senegal. Os Leões de Teranga comparecem à sua segunda Copa, depois de sua estreia inesquecível na Coreia do Sul e Japão-2002, onde chegaram até as quartas de final. Aliou Cissé, capitão do time então, agora é o técnico. Sua principal carta é o velocista Sadio Mané, mas ao lado da estrela do Liverpool gravitam outros bons jogadores. O Japão é o último integrante do grupo, mas seu momento atual não é o melhor.

A Federação do país fez uma mudança brusca ao demitir o técnico franco-bósnio Vahid Halilhodzic no início de abril, após resultados ruins nos amistosos de março, contra Mali (1 a 1) e Ucrânia (derrota 2 a 1). Para seu lugar foi nomeado o japonês Akira Nishino. Em cinco participações em Copas do Mundo, os Samurais Azuis se classificaram para as oitavas de final no evento em que foram anfitriões, em 2002, e na África do Sul-2010.

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