Está numa bela temporada. Claudicou! Começou mal, equilibrou-se, cresceu e vive um bom momento. Mas contra o Atlético MG perdeu a invencibilidade de 13 jogos. Era importante reagir rápido. Mostrar que não acusou o golpe. Mais que render, era vencer. E venceu! O Sport passou pelo Coritiba mostrando aplicação e comprometimento. “Tínhamos um plano de jogo… valeu pela entrega”, afirmou o capitão Thyere. A equipe rubro-negra esteve longe das sua melhores apresentações. Criou muito pouco e finalizou menos ainda. Fez 1 a 0 na bela assistência de Lucas Lima  e oportunismo de Coutinho. O Coritiba expôs sua limitações ante à forte marcação imposta pelos comandados por Soso. Lembrei-me do esquema tático empregado por Eduardo Baptista na final da Copa do Nordeste de 2014, quando o Sport fez o gol de empate contra o Ceará e fechou a casinha. No jogo de sexta o time  terminou a partida com um invocado sistema: 2-2-2-2-1-1. Dois zagueiros (Thyere e Castan), uma dobra pela direita ( Rosales e Fabrício), outra pela esquerda (Chico e Felipinho) dois volantes (Felipe e Fábio Matheus), um meia (Ruiz) e um atacante (Vini Faria). Deu certo! Não jogou um bom futebol, mas venceu. São dois triunfos fora de casa. Difícil deixar escapar o acesso. Tem time, elenco, e até não jogando bem e atuando na casa do adversário, vence... vai subir!

Amigos da bola
Certa vez um comandante meu falou que jornalista não podia ser amigo de jogador, técnico ou dirigente. Retruquei na hora. Se um dia estiver numa função que me impossibilite de fazer amizades, largarei a profissão. Ontem pela manhã, tive o prazer de rever grandes amigos oriundos da bola. Primeiro, o anfitrião aniversariante cinquentão Roberto Fernandes. Reencontrei no campo do colégio São Luís: Charles Muniz, Guilherme Ferreira, Diógenes Braga, Júnior Medrado, Acosta, Fernando Alves, Erich Bandeira, Balu do basquete, Horácio Batista, Zé do Carmo, Tininho, dentre outros… Os Traíras estiveram bem representados por Jarbas e Ricardo Rocha Filho (Surubim tava de plantão). Ah! E só pra constar… Ao final, com uma irretocável arbitragem deste que vos escreve, Amigos RF do Futebol 5 a 3 Amigos RF do Salesiano. E uma curiosidade. O aniversariante Roberto perdeu  jogando pelos dois times.
 
Era só uma pelada...
É interessante contar essa história. Pisar no gramado do Colégio São Luís me fez imediatamente voltar no tempo 40 anos. Em 1984, convidado por colegas da Faculdade de Direito, fui bater uma pelada que mudaria a minha vida. Quem apitava era Geraldo Célio que (só vim a saber dois meses depois) era preparador físico dos juniores do Sport. Ao me ver fazer alguns golzinhos Geraldo me convidou pra fazer um teste no Sport. Aceitei e virei jogador. Ao sair (dois anos depois) tinha ingressado em outras duas faculdades para cursar Educação Física e Jornalismo. E optei por seguir na área que milito hoje. Ou seja, sou o que sou por causa daquela peladinha...