DIARIO ESPORTIVO » De volta à Ilha

por Beto Lago
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Publicação: 05/10/2024 03:00

O torcedor do Sport vive uma expectativa daquelas para o jogo de segunda, contra o Ceará, no retorno à Ilha do Retiro. Quase um ano depois e uma reforma de R$ 10 milhões, o Adelmar da Costa Carvalho está pronto para receber pouco mais de 26 mil torcedores (75% da capacidade). O ano de 2024 na Arena de Pernambuco não foi de todo ruim. Como mandante, teve um aproveitamento de 65,4% em 28 jogos realizados. Um título estadual e duas quebras de público do estádio. Cinco derrotas, sendo três na Série B. Porém, quando o assunto é a disputa do Brasileiro, os números são melhores no Caldeirão da Ilha, superando os 70%. Nos dois últimos anos, foram conquistados 43 pontos, sendo que o aproveitamento em 2023 foi de 75,4% dos 63 pontos e em 2022, 77,2% dos 56 pontos feitos. Outro ponto importante: dos cinco jogos que o Sport tem pela frente, quatro serão em casa – apenas o duelo contra o líder Novorizontino, na próxima sexta-feira. Não existe melhor momento para este retorno. Que a torcida rubro-negra saiba fazer seu papel nos próximos jogos: incentive até o apito final. E que os “maloqueiros” de plantão, que acabam prejudicando o clube jogando coisas no gramado ou arrumando brigas, sejam contidos e denunciados por cada torcedor de bem. São pessoas (não são torcedores) que precisam ser banidos dos nossos estádios.
 
Baixa votação
Precisamos buscar uma análise pelo número tão baixo de sócios nesta Assembleia Geral para a aprovação do estatuto do Sport. Apenas 749 votos. Desinteresse? Falta de informação? Essa votação tão apertada para o sim (397 x 352) também impressionou. Infelizmente, o debate pouco existiu – e nós da imprensa também somos responsáveis. O novo estatuto entra em vigor a partir de janeiro de 2025, como informou o advogado Ademar Rigueira, presidente da Comissão de Reforma do Estatuto do Conselho do Leão.
 
Olhar para a base
O torcedor de Náutico e Santa Cruz já sabe quanto vão gastar para montar seus elencos – o Timbu colocou o teto de R$ 750 mil e o Tricolor, R$ 500 mil). Porém, gostei de saber que vão ter um olhar diferenciado para as respectivas bases. Nas entrevistas, os novos executivos querem olhar bem o que tem na casa para que possam escolher os melhores atletas que irão fazer parte dos elencos na temporada 2025.
 
Um novo COB

Marco Antônio La Porta assume o comando do Comitê Olímpico Brasileiro e leva junto a experiência e competência de Yane Marques, sua vice. A ideia é reestruturar os postos de comando e a o retorno de Jorge Bichara ao COB é dado como fundamental para este momento de preparação até os Jogos de Los Angeles, em 2028. Bichara passou 17 anos no Comitê e era, atualmente, diretor técnico da Confederação Brasileira de Vôlei. Intensificar as áreas de negócios e de captação de programas de fomento junto ao COI são prioridades.