Sintomas que insistem em não passar

Publicação: 21/08/2016 03:00

É um verdadeiro caso de amor, que chega junto e não separa mais. A qualquer pessoa que pergunta, é assim que a dona de casa Maria de Fátima Barreto, 45 anos, explica a chikungunya. Ela conheceu a doença em fevereiro deste ano, no primeiro dia de uma das festas que mais gosta, o carnaval. Chegou a ir ao desfile do Galo da Madrugada e voltou “se arrastando”.

No domingo daquele de folia, iniciou um período de três dias na cama. Não conseguia ficar em pé em função das dores intensas, principalmente nos braços e pernas. O tempo passou, mas os sintomas permanecem.

“Meus dedos continuam inchados. Quando acordo de madrugada não consigo fechar as mãos”, lamenta ela, ao lado da mãe, Josefa Barreto. Aos 85 anos, a idosa integra o grupo de risco para a doença e reclama até hoje. Ela chegou a passar uma semana em uma cama. “Cuido dela e do meu pai, dois idosos, então se tornou muito mais difícil”, conclui Maria de Fátima.