Publicação: 07/12/2016 03:00
Uma nova tentativa de assalto na Linha Sul do Metrô do Recife terminou com um homem morto, um suposto adolescente ferido e dois foragidos, um deles o autor dos disparos na composição. Em seis dias, foi o segundo incidente com disparo de arma de fogo dentro de composições, com fuga do autor dos disparos na mesma Estação Imbiribeira. Na ocasião anterior, uma passageira, Edilene Maria da Silva, de 39 anos, terminou morta. Ontem, logo após o crime, começou a ser compartilhado na internet um vídeo em que vários usuários da composição são flagrados chutando o adolescente ferido e o corpo de Antony Bezerra de Oliveira Filho, 20, morto dentro do último vagão da composição.
Segundo o maquinista Renato Correia, 44, o caso ocorreu aproximadamente às 20h45, pouco antes dele chegar à Estação Imbiribeira, no sentido Centro-Subúrbio. “Não ouvi disparos. Apenas vi (pelo retrovisor) a correria ao abrir as portas. Um passageiro veio e reclamou de ter sido assaltado, e outro falou dos tiros”, contou. Segundo relatos que usuários fizeram ao maquinista, três homens estariam realizando um assalto quando um outro sacou a arma e abriu fogo. Os assaltantes estariam utilizando dois simulacros (imitações de pistola e revólver) e ao menos um dos objetos foi encontrado no vagão.
Ninguém assegurou que Antony fosse um dos assaltantes. Companheira dele, a auxiliar de cozinha Joyce Félix da Silva, 29, entrou em desespero ao chegar na plataforma da Estação Imbiribeira. Segundo familiares, Antony vendia pipoca no Metrorec e não tinha envolvimento com crimes. O outro ferido pelos disparos foi socorrido para o Hospital da Restauração.
O delegado Antônio de Campos, da Força Tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), fez a apuração inicial do caso e disse não ter elementos para tratar as vítimas como assaltantes. “São vítimas de disparo de arma de fogo”, explicou, acrescentando inexistirem testemunhas.
Uma outra semelhança com o incidente anterior é a de que bens que estariam sendo tomados no momento dos disparos, carteiras e celulares, não foram encontrados. O maquinista Renato Correia ouviu que em meio à confusão alguém levou a sacola que estaria com os assaltantes. No incidente anterior ouve relato semelhante.
Segundo o gerente de segurança operacional da Superintendência de Trens Urbanos da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, Hildebrando Sales, a composição não tem câmeras, apenas a estação.
Segundo o maquinista Renato Correia, 44, o caso ocorreu aproximadamente às 20h45, pouco antes dele chegar à Estação Imbiribeira, no sentido Centro-Subúrbio. “Não ouvi disparos. Apenas vi (pelo retrovisor) a correria ao abrir as portas. Um passageiro veio e reclamou de ter sido assaltado, e outro falou dos tiros”, contou. Segundo relatos que usuários fizeram ao maquinista, três homens estariam realizando um assalto quando um outro sacou a arma e abriu fogo. Os assaltantes estariam utilizando dois simulacros (imitações de pistola e revólver) e ao menos um dos objetos foi encontrado no vagão.
Ninguém assegurou que Antony fosse um dos assaltantes. Companheira dele, a auxiliar de cozinha Joyce Félix da Silva, 29, entrou em desespero ao chegar na plataforma da Estação Imbiribeira. Segundo familiares, Antony vendia pipoca no Metrorec e não tinha envolvimento com crimes. O outro ferido pelos disparos foi socorrido para o Hospital da Restauração.
O delegado Antônio de Campos, da Força Tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), fez a apuração inicial do caso e disse não ter elementos para tratar as vítimas como assaltantes. “São vítimas de disparo de arma de fogo”, explicou, acrescentando inexistirem testemunhas.
Uma outra semelhança com o incidente anterior é a de que bens que estariam sendo tomados no momento dos disparos, carteiras e celulares, não foram encontrados. O maquinista Renato Correia ouviu que em meio à confusão alguém levou a sacola que estaria com os assaltantes. No incidente anterior ouve relato semelhante.
Segundo o gerente de segurança operacional da Superintendência de Trens Urbanos da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, Hildebrando Sales, a composição não tem câmeras, apenas a estação.