Publicação: 08/07/2017 09:00
O problema do trânsito no Brasil tem solução, mas passa por uma mudança que nem todo mundo está disposto a encarar. “A sociedade precisa encarar os deslocamentos diários de outra forma. Existem alguns profissionais que precisam realmente passar o dia com carro para circular em vários lugares. Mas as pessoas que trabalham em locais onde ficam muitas horas poderiam passar a usar o transporte coletivo como meio de locomoção. O problema é que o transporte público não é atrativo. Na Europa, as pessoas usam transporte público, mas aqui no Brasil poucos fazem isso. É preciso melhorar muito o serviço para que ele seja usado por mais pessoas e com isso o número de carros nas ruas diminua”, afirma o gerente de Planejamento de Transporte Público do Instituto Pelópidas Silveira da Prefeitura do Recife, César Cavalcanti.
Um ponto também alertado pelos especialistas foram os riscos aos quais estão expostos os vendedores dos engarrafamentos, muitos deles crianças e adolescentes. Na opinião do presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos, Ailton Brasiliense, a irregularidade do trânsito aumenta o risco dos vendedores sofrerem acidentes. “As pessoas que vendem nas calçadas, de certa forma, estão mais protegidas. O trânsito não é uniforme. Os caminhões e ônibus atrapalham a visibilidade das pessoas porque são veículos grandes. Além disso, tem as motocicletas. Elas surgem muito rapidamente e podem atropelar quem está vendendo no meio da rua. O ideal é que esses vendedores usem roupas de cores claras, para serem vistos. Esse cenário de vendas no trânsito também é muito visto em São Paulo e no Rio de Janeiro.”
As filas enormes de carros parados nos grandes corredores faz crescer o número ambulantes nas ruas. “O Brasil passa por uma crise e isso gera a necessidade das pessoas buscarem o pão de cada dia. A preocupação maior dos vendedores é voltar para casa com dinheiro. Não pensam se estão contribuindo para piorar a mobilidade”, diz o professor de transporte do departamento de engenharia civil da UFPE Maurício Andrade.
Um ponto também alertado pelos especialistas foram os riscos aos quais estão expostos os vendedores dos engarrafamentos, muitos deles crianças e adolescentes. Na opinião do presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos, Ailton Brasiliense, a irregularidade do trânsito aumenta o risco dos vendedores sofrerem acidentes. “As pessoas que vendem nas calçadas, de certa forma, estão mais protegidas. O trânsito não é uniforme. Os caminhões e ônibus atrapalham a visibilidade das pessoas porque são veículos grandes. Além disso, tem as motocicletas. Elas surgem muito rapidamente e podem atropelar quem está vendendo no meio da rua. O ideal é que esses vendedores usem roupas de cores claras, para serem vistos. Esse cenário de vendas no trânsito também é muito visto em São Paulo e no Rio de Janeiro.”
As filas enormes de carros parados nos grandes corredores faz crescer o número ambulantes nas ruas. “O Brasil passa por uma crise e isso gera a necessidade das pessoas buscarem o pão de cada dia. A preocupação maior dos vendedores é voltar para casa com dinheiro. Não pensam se estão contribuindo para piorar a mobilidade”, diz o professor de transporte do departamento de engenharia civil da UFPE Maurício Andrade.