Publicação: 08/07/2017 09:00
A Avenida Agamenon Magalhães, via com maior fluxo de carros do Recife, serve de cenário não só para as dezenas de ambulantes que vendem os mais diversos produtos, mas também para quem quer trabalhar em outros ramos. O drama do desemprego vivido por cerca de 13,5 milhões de brasileiros, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aparece em cartazes exibidos entre os veículos que circulam numa das vias mais congestionadas da cidade.
Desempregado desde 2015, o motorista Josimar Rocha da Silva, 55 anos, aproveitou a visibilidade da Avenida Agamenon Magalhães para pedir uma oportunidade de emprego. Escreveu um cartaz em um papelão e foi para o meio da avenida no início do mês de junho. Cansado de espalhar seus currículos em empresas, resolveu divulgar sozinho a busca por uma vaga de motorista, função que desempenha há mais de 15 anos.
Depois da exposição, seis empresas telefonaram pedindo o envio de currículo. Nenhuma, porém, chamou para entrevista. “Mas ainda tenho esperança que vão me ligar. Sou qualificado, trabalhei em várias empresas de ônibus e fiz curso de condutor de emergência. Escolhi a Agamenon porque o trânsito é parado. Daria tempo de as pessoas lerem”, diz. Em horários de pico, os dois sentidos da avenida chegam a somar cerca de 10 mil veículos por hora. Por dia, nos dois sentidos, trafegam quase 100 mil veículos. Sem sucesso na Agamenon, ele voltou a exibir o cartaz na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, mais perto de casa.
Desempregado desde 2015, o motorista Josimar Rocha da Silva, 55 anos, aproveitou a visibilidade da Avenida Agamenon Magalhães para pedir uma oportunidade de emprego. Escreveu um cartaz em um papelão e foi para o meio da avenida no início do mês de junho. Cansado de espalhar seus currículos em empresas, resolveu divulgar sozinho a busca por uma vaga de motorista, função que desempenha há mais de 15 anos.
Depois da exposição, seis empresas telefonaram pedindo o envio de currículo. Nenhuma, porém, chamou para entrevista. “Mas ainda tenho esperança que vão me ligar. Sou qualificado, trabalhei em várias empresas de ônibus e fiz curso de condutor de emergência. Escolhi a Agamenon porque o trânsito é parado. Daria tempo de as pessoas lerem”, diz. Em horários de pico, os dois sentidos da avenida chegam a somar cerca de 10 mil veículos por hora. Por dia, nos dois sentidos, trafegam quase 100 mil veículos. Sem sucesso na Agamenon, ele voltou a exibir o cartaz na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, mais perto de casa.