Publicação: 08/07/2017 09:00
É das ruas do Recife que o malabarista Denis Vieira, 25 anos, tira o sustento. Não só isso. Segundo ele, mais do que garantir uma renda, a atividade no trânsito da cidade é a chance de mostrar um trabalho que o orgulha. “Não faço só pelo dinheiro, mas para mostrar minha arte. É como se eu pudesse dar aos motoristas alguns segundos de respiro no meio do caos”, diz. Outro lado positivo de trabalhar nas ruas da cidade é poder fazer amizade com outros artistas, diz ele. “Tem gente de todo canto da América Latina se apresentando aqui no Recife”, comenta.
A apresentação de Denis, na esquina da Avenida Conselheiro Rosa e Silva com a Rua Amélia, nos Aflitos, Zona Norte do Recife, é cronometrada. Dos 50 segundos que o semáforo fica aberto, 45 são para se apresentar e cinco para receber dinheiro (ou comida) dos motoristas. Muitos “pagam” com biscoitos e bolachas que levam no carro. Outros elogiam. “O elogio, os aplausos e o incentivo são uma forma de pagar também. É o que me faz estar aqui”, ressalta Denis. De acordo com o artista de rua, o pagamento vem, geralmente, de mulheres. “Quando tem criança no carro é mais fácil ajudarem financeiramente. De uma forma geral, os que fecham a cara são homens em carros de luxo”, conta.
A apresentação de Denis, na esquina da Avenida Conselheiro Rosa e Silva com a Rua Amélia, nos Aflitos, Zona Norte do Recife, é cronometrada. Dos 50 segundos que o semáforo fica aberto, 45 são para se apresentar e cinco para receber dinheiro (ou comida) dos motoristas. Muitos “pagam” com biscoitos e bolachas que levam no carro. Outros elogiam. “O elogio, os aplausos e o incentivo são uma forma de pagar também. É o que me faz estar aqui”, ressalta Denis. De acordo com o artista de rua, o pagamento vem, geralmente, de mulheres. “Quando tem criança no carro é mais fácil ajudarem financeiramente. De uma forma geral, os que fecham a cara são homens em carros de luxo”, conta.