Publicação: 05/06/2018 03:00
Apesar de não existir projeto para a construção de um shopping na área da Fábrica da Torre, a transformação do espaço em um centro de compras não significaria um prejuízo ao patrimônio. Um exemplo é o Bangu Shopping, que transformou a Fábrica de Tecidos Bangu, de 1893, em um complexo de lojas e praça de alimentação na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A fábrica carioca também tem sua história ligada ao futebol, pois foi o berço do Bangu Atlético Clube, fundado em 1904, e também foi o local onde aconteceu a primeira partida de futebol do Brasil. Thomas Donohoe, que hoje tem uma estátua no Bangu Shopping, foi operário.
O prédio da fábrica foi tombado em 2000 pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. Em 5 de fevereiro de 2004, a fábrica encerrou as atividades e, em 2007, o prédio virou um shopping. As características arquitetônicas foram mantidas. “Outro exemplo é o LX Factory, em Lisboa. A área industrial conta com lojas, cafés, bares, restaurantes, livrarias”, afirma o arquiteto Rodrigo Cantarelli. O modelo português é um complexo de edifícios industriais revitalizados. Os prédios haviam sido ocupados pela Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense a partir de 1846 e, nos anos subsequentes, pela Companhia Industrial de Portugal e Colônias, pela tipografia Anuário Comercial de Portugal e pela Gráfica Mirandela. As fachadas com estética fabril foram mantidas, mas ganharam intervenções artísticas urbanas.
Londres, na Inglaterra, também pode servir de inspiração para o Recife. “A cidade tem alguns dos maiores modelos de uso de prédios com arquitetura industrial. Dar uso, mas preservar o traçado é o mais importante”, pontua a professora do Departamento de História da UFPE Isabel Guillen. Um investimento de 200 milhões de euros transformou uma antiga usina de força na galeria de arte Tate Modern.
De acordo com o Comitê Internacional para a Conservação do Patrimônio Industrial, existem valores do patrimônio industrial que devem ser obrigatórios preservar como o sentimental, o científico e o tecnológico além de elementos construtivos, como a maquinaria e a paisagem industrial.
A fábrica carioca também tem sua história ligada ao futebol, pois foi o berço do Bangu Atlético Clube, fundado em 1904, e também foi o local onde aconteceu a primeira partida de futebol do Brasil. Thomas Donohoe, que hoje tem uma estátua no Bangu Shopping, foi operário.
O prédio da fábrica foi tombado em 2000 pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. Em 5 de fevereiro de 2004, a fábrica encerrou as atividades e, em 2007, o prédio virou um shopping. As características arquitetônicas foram mantidas. “Outro exemplo é o LX Factory, em Lisboa. A área industrial conta com lojas, cafés, bares, restaurantes, livrarias”, afirma o arquiteto Rodrigo Cantarelli. O modelo português é um complexo de edifícios industriais revitalizados. Os prédios haviam sido ocupados pela Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense a partir de 1846 e, nos anos subsequentes, pela Companhia Industrial de Portugal e Colônias, pela tipografia Anuário Comercial de Portugal e pela Gráfica Mirandela. As fachadas com estética fabril foram mantidas, mas ganharam intervenções artísticas urbanas.
Londres, na Inglaterra, também pode servir de inspiração para o Recife. “A cidade tem alguns dos maiores modelos de uso de prédios com arquitetura industrial. Dar uso, mas preservar o traçado é o mais importante”, pontua a professora do Departamento de História da UFPE Isabel Guillen. Um investimento de 200 milhões de euros transformou uma antiga usina de força na galeria de arte Tate Modern.
De acordo com o Comitê Internacional para a Conservação do Patrimônio Industrial, existem valores do patrimônio industrial que devem ser obrigatórios preservar como o sentimental, o científico e o tecnológico além de elementos construtivos, como a maquinaria e a paisagem industrial.