INSTITUTO » Um programa imperdível

Publicação: 18/06/2018 03:00

A história de Vitória de Santo Antão, da Mata Sul e de Pernambuco estão contadas no Instituto Histórico e Geográfico da cidade. Um casarão de azulejo português na fachada próximo à Praça Matriz do município guarda “tesouros” que relembram os séculos 17, 18, 19 e 20. A casa hospedou o imperador Dom Pedro II. Logo na entrada do museu, uma mesa com louças e pratarias que serviram o príncipe está exposta e conta a história do imóvel.

A primeira Bíblia evangélica usada no município, a versão original do livro O visitante, de Osman Lins, datilografado e dedicado por ele, edições do jornal O Victoriense, de 1866, e objetos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos estão entre os destaques do acervo, que é dividido em diferentes áreas. No Museu Sacro, objetos que destacam a religiosidade do povo da Mata Sul são exibidos. No andar superior, o profano ganha seu espaço. O recém-inaugurado Museu do Carnaval reúne estandartes e réplicas dos mascotes de diversos blocos da cidade.

Garrafas e maquinários das 105 fábricas de aguardente que já existiram ou ainda operam em Vitória também podem ser vistas de perto pelos visitantes. O acesso ao museu é gratuito. As visitas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h. Escolas e grupos maiores podem agendar pelo telefone (81) 3523-1147.

Pesquisadores também podem consultar na hemeroteca e na biblioteca do instituto o rico acervo com mais de oito mil livros e raras edições dos jornais da Mata Sul. “Estamos trabalhando na digitalização do nosso acervo. Dos oito mil títulos, cerca de três mil já estão disponíveis em PDF. Considero o instituto uma reserva documental da cidade, o grande arquivo de Vitória de Santo Antão. É o registro da nossa história em forma de objetos, livros, revistas, fotografias, discos”, afirma o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória, Pedro Ferrer.