Publicação: 06/08/2019 03:00
Russeaux Vieira de Araújo, promotor responsável pelo caso, disse que o acusado teve duas intenções. “A primeira foi a de estuprar o rapaz e, a segunda, mediante violência física, de subtrair o celular dele”, afirmou. “O acusado é conhecido na cidade como ‘papa frango’, expressão usada para homens que fazem sexo com homens em troca de dinheiro”, completou o promotor.
O promotor vê no episódio uma conotação homofóbica clara. “O acusado manteve um intenso assédio contra o Jefferson. E mesmo tendo recusada a prática sexual, esperou o estudante se colocar em posição de fragilidade para agredi-lo e violentá-lo sexualmente a força”, explicou. Apesar disso, diz Russeaux, Robson não foi denunciado por homofobia, mas estupro com agravante de lesão corporal grave, além de roubo.
“Ainda não havia previsão legal para tipificar a homofobia.” - no dia 23 de maio o Supremo Tribunal Federal formou maioria dos ministros para enquadrar a homofobia como um dos crimes de racismo, até o Congresso aprovar lei sobre o tema. Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco afirmou que o processo está sob segredo de Justiça por se tratar de crime sexual.
Etiene Feijó disse que a família é evangélica e sabia que Jefferson era gay, mas nunca havia tocado no assunto. “O máximo que eu pedia era que ele não levasse nenhum homem para dentro de casa”. Mas nada explica a violência que o filho sofreu, diz ela.
De acordo com o Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, cresceu 10% o número de notificações de agressão a gays e 35% contra bissexuais de 2015 para 2016, chegando a um total de 5.930 casos, de abuso sexual a tortura. (Folhapress)
O promotor vê no episódio uma conotação homofóbica clara. “O acusado manteve um intenso assédio contra o Jefferson. E mesmo tendo recusada a prática sexual, esperou o estudante se colocar em posição de fragilidade para agredi-lo e violentá-lo sexualmente a força”, explicou. Apesar disso, diz Russeaux, Robson não foi denunciado por homofobia, mas estupro com agravante de lesão corporal grave, além de roubo.
“Ainda não havia previsão legal para tipificar a homofobia.” - no dia 23 de maio o Supremo Tribunal Federal formou maioria dos ministros para enquadrar a homofobia como um dos crimes de racismo, até o Congresso aprovar lei sobre o tema. Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco afirmou que o processo está sob segredo de Justiça por se tratar de crime sexual.
Etiene Feijó disse que a família é evangélica e sabia que Jefferson era gay, mas nunca havia tocado no assunto. “O máximo que eu pedia era que ele não levasse nenhum homem para dentro de casa”. Mas nada explica a violência que o filho sofreu, diz ela.
De acordo com o Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, cresceu 10% o número de notificações de agressão a gays e 35% contra bissexuais de 2015 para 2016, chegando a um total de 5.930 casos, de abuso sexual a tortura. (Folhapress)
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Esperança de justiça para Jefferson