Publicação: 11/03/2024 03:00
Os aniversários de Olinda e Recife são celebrados no mesmo dia por causa do Foral de Olinda, um documento de cinco páginas publicado em 12 de março 1537 que consta a doação de parte das terras do litoral à Câmara da cidade, fazendo com que lá fosse administrada a sede da capitania de Pernambuco. O Foral de Olinda foi uma declaração oficial do donatário Duarte Coelho e o documento concedia a posse de algum terreno para outra pessoa. Este é o primeiro registro histórico das terras do Recife e Olinda.
A grandiosidade da irmã mais velha do Recife também é apreciada em músicas como “Hino do Elefante de Olinda”, de Almir Rouche. Nos versos, as praias, o clima e o carnaval da cidade são destacados por despertar o sentimento de amor pelo local. “Olinda! Quero cantar a ti esta canção. Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar faz vibrar meu coração, de amor a sonhar, em Olinda sem igual. Salve o teu Carnaval!”.
Em “Forró de Olinda”, Alceu Valença passeia pela Terra dos Coqueiros enquanto aproveita o forró da cidade. “Eu vou dançar no mercado da ribeira, vou subir descer ladeira com o meu forrofiar. Eu vou subindo chego no Alto da Sé, canto olinda mulher, depois vou prá beira mar”.
Olinda leva consigo muitas características urbanísticas e naturais do Recife. Há quem diga que seria o contrário, uma vez que o Recife é um ano mais novo que a cidade-irmã. As duas cidades já dividiram o título de capital de Pernambuco e viram o desenvolvimento de uma forte cultura e de um povo resistente.
Além disso, as praias, a cultura, os prédios históricos e o carnaval mostram que as histórias destas cidades estão interligadas há séculos e que não há como separá-las.
O historiador Ivan Lima explica que o registros das cidades nas músicas tradicionais “é muito importante porque se preserva não só a parte histórica, mas também as relações afetivas, a relação que a pessoa cria com a cidade em relação à festa. A preservação da música é muito importante porque ela é um instrumento de afeição, de lirismo. E quando você canta Recife ou Olinda, carrega uma preservação também da memória colonial, das ruas, das igrejas, mas também das memórias afetivas dos antepassados”.
A grandiosidade da irmã mais velha do Recife também é apreciada em músicas como “Hino do Elefante de Olinda”, de Almir Rouche. Nos versos, as praias, o clima e o carnaval da cidade são destacados por despertar o sentimento de amor pelo local. “Olinda! Quero cantar a ti esta canção. Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar faz vibrar meu coração, de amor a sonhar, em Olinda sem igual. Salve o teu Carnaval!”.
Em “Forró de Olinda”, Alceu Valença passeia pela Terra dos Coqueiros enquanto aproveita o forró da cidade. “Eu vou dançar no mercado da ribeira, vou subir descer ladeira com o meu forrofiar. Eu vou subindo chego no Alto da Sé, canto olinda mulher, depois vou prá beira mar”.
Olinda leva consigo muitas características urbanísticas e naturais do Recife. Há quem diga que seria o contrário, uma vez que o Recife é um ano mais novo que a cidade-irmã. As duas cidades já dividiram o título de capital de Pernambuco e viram o desenvolvimento de uma forte cultura e de um povo resistente.
Além disso, as praias, a cultura, os prédios históricos e o carnaval mostram que as histórias destas cidades estão interligadas há séculos e que não há como separá-las.
O historiador Ivan Lima explica que o registros das cidades nas músicas tradicionais “é muito importante porque se preserva não só a parte histórica, mas também as relações afetivas, a relação que a pessoa cria com a cidade em relação à festa. A preservação da música é muito importante porque ela é um instrumento de afeição, de lirismo. E quando você canta Recife ou Olinda, carrega uma preservação também da memória colonial, das ruas, das igrejas, mas também das memórias afetivas dos antepassados”.
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