Recife e Olinda: belezas registradas por músicas
Riqueza cultural, história, belezas e trajetórias do Recife e de Olinda são temas recorrentes em canções de Reginaldo Rossi, Alceu Valença e Almir Rouche
Adelmo Lucena
Publicação: 11/03/2024 03:00
“Recife tem encantos mil, é, é um pedacinho do Brasil”. A grandiosidade da capital pernambucana, que completa 487 anos nesta terça-feira (12), está registrada em músicas clássicas de artistas pernambucanos, como é o caso de “Recife, Minha Cidade”, de Reginaldo Rossi. A celebração das singularidades do Recife também passa pelas artes de Alceu Valença e Almir Rouche, que incluem em suas canções a história e as maravilhas de Olinda, vizinha que chega aos 489 anos compartilhando a mesma data de aniversário da capital.
“A música gravada tem uma circularidade muito grande, muito maior do que os livros, muito maior do que os filmes, até porque ela circula não só enquanto fonograma, mas ela também circula enquanto cantoria popular. Então, no momento em que você canta uma música sobre Recife, canta sobre Olinda, essa circulação faz com que ela ganhe dimensões mundiais e constantes. Toda época, não é só no Carnaval, a gente acaba tendo Recife e Olinda sendo cantadas toda hora, em todos os lugares”, ressalta o historiador e pesquisador musical Ivan Lima.
As cidades-irmãs também são lembradas pela beleza natural, que faz muitos moradores permanecerem e ainda atraem turistas de todo o mundo. Atravessado pelos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió, o Recife é conhecido como Veneza Brasileira e tal característica também está nas letras de Reginaldo Rossi. “Ela é a Veneza desse Brasil, é intercortada por muitos rios. A capital do meu Pernambuco, capitania que deu mais lucro”.
A letra de “Recife, Minha Cidade” ainda faz alusão ao amplo acervo cultural recifense. A capital possui diversos museus que ajudam a preservar e manter viva a história da cidade, entre eles o Museu da Cidade do Recife, Instituto Ricardo Brennand, Centro Cultural Cais do Sertão, Paço do Frevo, Museu Militar do Forte do Brum, Museu da Abolição, Caixa Cultural, entre outros.
Uma das característicasmais marcantes do Recife é o clima tropical, cobiçado por muitos brasileiros. As praias paradisíacas beneficiadas pelas sombras dos coqueiros e águas mornas atraem turistas durante todo o ano. “Hei! Recife tem um coração. Hei! Tem muito calor, muita emoção”, registra Reginaldo Rossi em sua canção.
As principais ruas e bairros do Recife também estão eternizados na arte pernambucana, seja para ressaltar as características desses locais ou para servir de inspiração para outros temas. “Na Madalena, revi teu nome. Na Boa Vista, quis te encontrar. Rua do Sol, da Boa Hora. Rua da Aurora, vou caminhar”, canta Alceu Valença em “Pelas Ruas Que Andei”.
A saudade de quem deixa o Recife para encarar o mundo não é pouca. A cultura, culinária, clima e energia da cidade deixam marcas nos moradores, que sentem falta de “casa”. Esse sentimento também está marcado na música “Voltei, Recife”, de Alceu Valença, nos versos “Voltei, Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço. Eu quero ver novamente Vassoura na rua abafando, tomar umas e outras e cair no passo”.
A canção ainda faz referência a um dos maiores símbolos da capital, o frevo. O ritmo surgiu com a rivalidade entre as bandas militares e os escravizados libertos. A palavra frevo vem do verbo “ferver”, por se tratar de um ritmo muito acelerado. O frevo também está conectado com as raízes de Olinda uma vez que marca presença no carnaval da cidade.
“A música gravada tem uma circularidade muito grande, muito maior do que os livros, muito maior do que os filmes, até porque ela circula não só enquanto fonograma, mas ela também circula enquanto cantoria popular. Então, no momento em que você canta uma música sobre Recife, canta sobre Olinda, essa circulação faz com que ela ganhe dimensões mundiais e constantes. Toda época, não é só no Carnaval, a gente acaba tendo Recife e Olinda sendo cantadas toda hora, em todos os lugares”, ressalta o historiador e pesquisador musical Ivan Lima.
As cidades-irmãs também são lembradas pela beleza natural, que faz muitos moradores permanecerem e ainda atraem turistas de todo o mundo. Atravessado pelos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió, o Recife é conhecido como Veneza Brasileira e tal característica também está nas letras de Reginaldo Rossi. “Ela é a Veneza desse Brasil, é intercortada por muitos rios. A capital do meu Pernambuco, capitania que deu mais lucro”.
A letra de “Recife, Minha Cidade” ainda faz alusão ao amplo acervo cultural recifense. A capital possui diversos museus que ajudam a preservar e manter viva a história da cidade, entre eles o Museu da Cidade do Recife, Instituto Ricardo Brennand, Centro Cultural Cais do Sertão, Paço do Frevo, Museu Militar do Forte do Brum, Museu da Abolição, Caixa Cultural, entre outros.
Uma das característicasmais marcantes do Recife é o clima tropical, cobiçado por muitos brasileiros. As praias paradisíacas beneficiadas pelas sombras dos coqueiros e águas mornas atraem turistas durante todo o ano. “Hei! Recife tem um coração. Hei! Tem muito calor, muita emoção”, registra Reginaldo Rossi em sua canção.
As principais ruas e bairros do Recife também estão eternizados na arte pernambucana, seja para ressaltar as características desses locais ou para servir de inspiração para outros temas. “Na Madalena, revi teu nome. Na Boa Vista, quis te encontrar. Rua do Sol, da Boa Hora. Rua da Aurora, vou caminhar”, canta Alceu Valença em “Pelas Ruas Que Andei”.
A saudade de quem deixa o Recife para encarar o mundo não é pouca. A cultura, culinária, clima e energia da cidade deixam marcas nos moradores, que sentem falta de “casa”. Esse sentimento também está marcado na música “Voltei, Recife”, de Alceu Valença, nos versos “Voltei, Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço. Eu quero ver novamente Vassoura na rua abafando, tomar umas e outras e cair no passo”.
A canção ainda faz referência a um dos maiores símbolos da capital, o frevo. O ritmo surgiu com a rivalidade entre as bandas militares e os escravizados libertos. A palavra frevo vem do verbo “ferver”, por se tratar de um ritmo muito acelerado. O frevo também está conectado com as raízes de Olinda uma vez que marca presença no carnaval da cidade.
Saiba mais...
Foral de Olinda dividiu a data de fundação