Publicação: 24/04/2025 03:00
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) passará a utilizar a Inteligência Artificial como apoio na tramitação de processos ainda em andamento. A ferramenta, batizada de “Maya”, auxiliará os juízes de todo o estado por meio de comandos específicos dados pelos magistrados para a resolução de casos que estão parados na Justiça pernambucana.
O presidente do TJPE, Ricardo Paes Barreto, explicou o funcionamento da IA em entrevista ao Diariocast, apresentado por Rhaldney Santos. “A inteligência artificial é um robô que nos obedece. Eu pensava que ela tinha autonomia para tomar decisões, mas não tem”, conta ele.
Maya é um robô que lê o processo inteiro, mas executa o que o juiz determina. Assim surgem os ‘prompts’, que são as ordens dadas ao robô. Até mesmo o tamanho da letra, o espaçamento… tudo precisa ser informado”, afirmou.
PROCESSOS
Esta não é a primeira vez que o presidente do TJPE comenta sobre o uso da IA no Judiciário estadual. Ele já havia declarado que o objetivo é “desafogar” o acúmulo de processos por meio de uma tecnologia capaz de apoiar os juízes na elaboração de despachos. Paes Barreto também destacou que o TJPE conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que aprovou um empréstimo de R$ 200 milhões para a implementação da sua inteligência artificial.
Segundo o presidente, cada unidade judiciária em Pernambuco lida, em média, com 3 mil processos sob responsabilidade de apenas um juiz. “Precisamos de uma válvula de escape, assim como outros setores já utilizam a inteligência artificial”, explicou. “Bancos usam, empresas privadas usam, e nós também precisamos usar. Mas com cuidado e zelo, lembrando sempre que o sentimento é algo exclusivo do ser humano”, ressaltou ainda Ricardo Paes Barreto.
Durante a entrevista, o presidente informou que a tecnologia já foi utilizada com sucesso pelo desembargador do Tribunal Alexandre Freire Pimentel que conseguiu zerar o acervo de seu gabinete em 2023 com o auxílio da IA.
O presidente do TJPE, Ricardo Paes Barreto, explicou o funcionamento da IA em entrevista ao Diariocast, apresentado por Rhaldney Santos. “A inteligência artificial é um robô que nos obedece. Eu pensava que ela tinha autonomia para tomar decisões, mas não tem”, conta ele.
Maya é um robô que lê o processo inteiro, mas executa o que o juiz determina. Assim surgem os ‘prompts’, que são as ordens dadas ao robô. Até mesmo o tamanho da letra, o espaçamento… tudo precisa ser informado”, afirmou.
PROCESSOS
Esta não é a primeira vez que o presidente do TJPE comenta sobre o uso da IA no Judiciário estadual. Ele já havia declarado que o objetivo é “desafogar” o acúmulo de processos por meio de uma tecnologia capaz de apoiar os juízes na elaboração de despachos. Paes Barreto também destacou que o TJPE conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que aprovou um empréstimo de R$ 200 milhões para a implementação da sua inteligência artificial.
Segundo o presidente, cada unidade judiciária em Pernambuco lida, em média, com 3 mil processos sob responsabilidade de apenas um juiz. “Precisamos de uma válvula de escape, assim como outros setores já utilizam a inteligência artificial”, explicou. “Bancos usam, empresas privadas usam, e nós também precisamos usar. Mas com cuidado e zelo, lembrando sempre que o sentimento é algo exclusivo do ser humano”, ressaltou ainda Ricardo Paes Barreto.
Durante a entrevista, o presidente informou que a tecnologia já foi utilizada com sucesso pelo desembargador do Tribunal Alexandre Freire Pimentel que conseguiu zerar o acervo de seu gabinete em 2023 com o auxílio da IA.