Presídos do Curado seguem com falhas
Um relatório do Ministério Público Federal mostrou que problemas estruturais e violações aos direitos humanos continuam ocorrendo
Publicação: 06/08/2025 03:00
O Ministério Público Federal (MPF) voltou a chamar atenção para a situação no Complexo Prisional do Curado, no Recife. De acordo com um relatório produzido pela procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes, o local ainda apresenta sérias violações de direitos humanos e falhas graves na sua estrutura. Os problemas incluem a presença dos “chaveiros”, superlotação e homicídios.
O documento faz parte de um monitoramento das medidas determinadas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em 2018. Apesar de reformas em algumas unidades do Complexo, como os presídios Frei Damião de Bozzano (PFDB) e Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), além da demolição do Aspirante Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), a procuradora afirma que as melhorias ainda são insuficientes. Um dos destaques do relatório foi o Presídio Policial Penal Leonardo Lago (PLL), inaugurado em dezembro de 2024, que registrou dois homicídios em apenas três meses, mais do que todas as demais unidades do Complexo ao longo de 2024.
O documento faz parte de um monitoramento das medidas determinadas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em 2018. Apesar de reformas em algumas unidades do Complexo, como os presídios Frei Damião de Bozzano (PFDB) e Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), além da demolição do Aspirante Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), a procuradora afirma que as melhorias ainda são insuficientes. Um dos destaques do relatório foi o Presídio Policial Penal Leonardo Lago (PLL), inaugurado em dezembro de 2024, que registrou dois homicídios em apenas três meses, mais do que todas as demais unidades do Complexo ao longo de 2024.