Publicação: 19/10/2020 03:00
A Livro 7 teve anos prósperos e chegou a abrir filiais em Alagoas, Paraíba e Ceará. Mas a instabilidade econômica e a expansão do modelo de livrarias em shoppings a fez encerrar as atividades no ano 2000, após três décadas de funcionamento. “O público começou a debandar para shopping, então começou a cair meu movimento. Eu tinha filial em Fortaleza, João Pessoa, Campina Grande e Maceió. Tiveram o Plano Collor e também a onda de imprimir livros. Mas muito também da própria decadência do Centro da cidade. A história da Livro 7 está imbricada a ele”, comenta Tarcísio.
Em 2002, Tarcísio abriu, em parceria com o amigo Belarmino Alcoforado, a editora Livro Rápido. “Era de um grande amigo meu. Começamos a conversar, e ele, mostrando as máquinas, foi falando que imprimia faturas no fim do mês. Eu disse: ‘Então vamos imprimir livro’”. Em 2013, o livreiro criou a Tarcísio Pereira Editor, conciliando com as atividades como presidente do Conselho Editorial da Cepe Editora.
A livraria foi fruto de tempos conturbados. “O mundo editorial sofreu com a censura, e muitas vezes recebi a Polícia Federal para depor. Felizmente, nunca tive maiores violências, fora a psicológica. A livraria cresceu apesar disso e das dificuldades financeiras.” Do morador da Boa Vista, do estudante do Ginásio Pernambucano que aprendeu na Livraria Imperatriz a amar os livros, surgiu uma gigante que, com a megalomania recifense, soube ser a casa de tantos artistas. Tarcísio e Livro 7 deixaram a marca na cidade e um carinho entre os recifenses que o tempo não apaga.
Lives
Tarcísio Pereira pretende lançar neste ano, pela sua editora, um livro de memórias da livraria. Ele também realiza lives literárias periódicas no Instagram (@tarcisiopereira.7) e gerencia o grupo Amigos da Livro 7, no Facebook, onde admiradores compartilham memórias vividas no espaço.
Em 2002, Tarcísio abriu, em parceria com o amigo Belarmino Alcoforado, a editora Livro Rápido. “Era de um grande amigo meu. Começamos a conversar, e ele, mostrando as máquinas, foi falando que imprimia faturas no fim do mês. Eu disse: ‘Então vamos imprimir livro’”. Em 2013, o livreiro criou a Tarcísio Pereira Editor, conciliando com as atividades como presidente do Conselho Editorial da Cepe Editora.
A livraria foi fruto de tempos conturbados. “O mundo editorial sofreu com a censura, e muitas vezes recebi a Polícia Federal para depor. Felizmente, nunca tive maiores violências, fora a psicológica. A livraria cresceu apesar disso e das dificuldades financeiras.” Do morador da Boa Vista, do estudante do Ginásio Pernambucano que aprendeu na Livraria Imperatriz a amar os livros, surgiu uma gigante que, com a megalomania recifense, soube ser a casa de tantos artistas. Tarcísio e Livro 7 deixaram a marca na cidade e um carinho entre os recifenses que o tempo não apaga.
Lives
Tarcísio Pereira pretende lançar neste ano, pela sua editora, um livro de memórias da livraria. Ele também realiza lives literárias periódicas no Instagram (@tarcisiopereira.7) e gerencia o grupo Amigos da Livro 7, no Facebook, onde admiradores compartilham memórias vividas no espaço.
Saiba mais...
A maior livraria em linhas retas