A difícil missão de seguir em frente
Diretoria da Chapecoense inicia o trabalho de reconstrução de sua equipe para à próxima temporada
Publicação: 05/12/2016 03:00
A partir de hoje, uma nova página começa a ser escrita na história da Associação Chapecoense de Futebol. A ordem no clube é enxugar as lágrimas e iniciar o árduo trabalho de reerguer o time catarinense para, quem sabe, recolocá-lo no patamar onde estava até a tragédia da última terça-feira ou acima disso. Mas será necessário muita ajuda e bastante trabalho.
Clubes espalhados pelo mundo já prometeram auxiliar a equipe de Chapecó a se reerguer. Financeiramente, o clube vivia situação invejável para a maioria das equipes do futebol brasileiro e nos últimos anos vinha fechando as suas contas no azul, sem que os dirigentes colocassem qualquer centavo do próprio bolso - como, por exemplo, fez o presidente Paulo Nobre, do campeão Palmeiras, ao emprestar dinheiro para quitar dívidas da sua equipe.
No total, a Chapecoense teve neste ano uma renda financeira de R$ 45 milhões, sendo R$ 25 milhões oriundos da cota de TV, R$ 9 milhões dos patrocínios da Caixa Econômica Federal e Aurora e mais R$ 9 milhões de outras fontes de receita como venda de produtos, sócio-torcedor, ingressos, etc. Entretanto, em nenhum ano foi preciso montar um novo time como agora.
Por isso, a diretoria do Verdão do Oeste está propensa a aceitar que jogadores cheguem por empréstimo. Clubes da Série A do Campeonato Brasileiro se comprometeram a ceder gratuitamente atletas para a Chapecoense disputar bem à próxima temporada. Até times do exterior também querem ajudar. O Libertad, do Paraguai, o Racing, da Argentina e o Benfica, de Portugual prometeram dar alguns reforçospara o time catarinense.
A diretoria da Chape vai promover diversos garotos das categorias de base do clube e analisará a situação de todos os atletas do atual elenco. Eles têm contrato até o fim do ano, mas já deixaram bem claro que querem ficar no clube para ajudar na reconstrução. No total, são 11 jogadores, entre eles o goleiro Marcelo Boeck e o meia Martinuccio.
QUEM COMANDA?
Além de clubes, empresários de jogadores brasileiros também estão dispostos a ajudar. O agente Jorge Machado, que cuidava da carreira de Matheus Biteco, Dener Assunção e Tiaguinho, todos mortos na tragédia de Medellín, avisou a diretoria que pretende ajudar colocando atletas à disposição do clube. Existe ainda um grupo de empresários dispostos a investir cerca de R$ 30 milhões em contratações de novos atletas para reforçar à equipe. A Chapecoense diz não saber de tal disposição, mas afirma que a ajuda seria bem-vinda.
Existem dois pontos que mais preocupam a diretoria no momento. O primeiro é definir quem será o treinador do time, já que a quase toda a comissão técnica - inclusive o técnico Caio Júnior - faleceu. Existe a possibilidade de recorrerem a algum treinador que já tenha dirigido o time, para facilitar na questão da adaptação e ter maior apoio dos torcedores nas arquibancadas.
Outra situação que faz todos na Chapecoense ficarem atentos é com possíveis aproveitadores. Os dirigentes sabem que o clube pode ser usado por outros clubes, empresários e atletas para se promover. Por isso, já avisaram que não pretendem contar com nenhum grande nome do futebol para ajudar na reconstrução. Exceto, se sentirem que pode ser útil.
Clubes espalhados pelo mundo já prometeram auxiliar a equipe de Chapecó a se reerguer. Financeiramente, o clube vivia situação invejável para a maioria das equipes do futebol brasileiro e nos últimos anos vinha fechando as suas contas no azul, sem que os dirigentes colocassem qualquer centavo do próprio bolso - como, por exemplo, fez o presidente Paulo Nobre, do campeão Palmeiras, ao emprestar dinheiro para quitar dívidas da sua equipe.
No total, a Chapecoense teve neste ano uma renda financeira de R$ 45 milhões, sendo R$ 25 milhões oriundos da cota de TV, R$ 9 milhões dos patrocínios da Caixa Econômica Federal e Aurora e mais R$ 9 milhões de outras fontes de receita como venda de produtos, sócio-torcedor, ingressos, etc. Entretanto, em nenhum ano foi preciso montar um novo time como agora.
Por isso, a diretoria do Verdão do Oeste está propensa a aceitar que jogadores cheguem por empréstimo. Clubes da Série A do Campeonato Brasileiro se comprometeram a ceder gratuitamente atletas para a Chapecoense disputar bem à próxima temporada. Até times do exterior também querem ajudar. O Libertad, do Paraguai, o Racing, da Argentina e o Benfica, de Portugual prometeram dar alguns reforçospara o time catarinense.
A diretoria da Chape vai promover diversos garotos das categorias de base do clube e analisará a situação de todos os atletas do atual elenco. Eles têm contrato até o fim do ano, mas já deixaram bem claro que querem ficar no clube para ajudar na reconstrução. No total, são 11 jogadores, entre eles o goleiro Marcelo Boeck e o meia Martinuccio.
QUEM COMANDA?
Além de clubes, empresários de jogadores brasileiros também estão dispostos a ajudar. O agente Jorge Machado, que cuidava da carreira de Matheus Biteco, Dener Assunção e Tiaguinho, todos mortos na tragédia de Medellín, avisou a diretoria que pretende ajudar colocando atletas à disposição do clube. Existe ainda um grupo de empresários dispostos a investir cerca de R$ 30 milhões em contratações de novos atletas para reforçar à equipe. A Chapecoense diz não saber de tal disposição, mas afirma que a ajuda seria bem-vinda.
Existem dois pontos que mais preocupam a diretoria no momento. O primeiro é definir quem será o treinador do time, já que a quase toda a comissão técnica - inclusive o técnico Caio Júnior - faleceu. Existe a possibilidade de recorrerem a algum treinador que já tenha dirigido o time, para facilitar na questão da adaptação e ter maior apoio dos torcedores nas arquibancadas.
Outra situação que faz todos na Chapecoense ficarem atentos é com possíveis aproveitadores. Os dirigentes sabem que o clube pode ser usado por outros clubes, empresários e atletas para se promover. Por isso, já avisaram que não pretendem contar com nenhum grande nome do futebol para ajudar na reconstrução. Exceto, se sentirem que pode ser útil.