Emoção marcou o velório

Rafael Brasileiro
Rafael.brasileiro@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 05/12/2016 03:00

Ao invés de futebol, a Ilha do Retiro teve um domingo de despedida. O hall da sede social do Sport foi o palco do velório do Cléber Santana. O futebol pernambucano viveu um dia extremamente triste. As últimas homenagens ao ex-jogador rubro-negro começaram logo nas primeiras horas da manhã.

Ontem, a casa do Sport ganhou novas cores. Viu o vermelho e preto se misturar com o verde e branco. As dezenas de torcedores chegavam com camisas rubro-negras ou com algo que remetesse às cores da Chapecoense. Por algumas vezes, o “cazá cazá” foi entoado e não teve a mesma força dos dias de jogos. As vozes estavam embargadas. A emoção tomava conta do lugar. Não havia espaço para os sorrisos que os passes e gols de Cleber um dia levaram à Ilha.

Quem mais se emocionou entre as centenas de torcedores que foram ao velório foram os familiares de ex-jogador, principalmente a mãe e o irmão. Dona Marinalva não segurava as lágrimas e teve que passar alguns momentos longe do caixão.

Após quatro horas de velório, amigos e parentes de Cléber carregaram o caixão até o carro do Corpo de Bombeiros e veio a última homenagem. Quem acompanhou o trajeto cantava “Vamos, vamos, Chape”, algo que já virou um hino mundial em homenagem aos heróis de Chapecó.