Presidente ou tem dinheiro ou faz dinheiro. Ouvi isso de um dirigente quando, de um dia pro outro, virei dirigente. Quando o comandante do executivo tem dinheiro, ele utiliza-se do prestígio e abre as portas para colaboradores e patrocinadores que querem um contato mais próximo com ele e com o clube. O mandatário, então,  através dessa aproximação, angaria os fundos necessários para gerir o clube. Quando ele não tem, corre atrás do vil metal. E sabiamente usa o prestígio dos amigos para fazer os contatos, executar as parcerias e obter os contratos necessários pra fazer a roda girar. Para isso, precisa de duas imprescindíveis qualificações: credibilidade e obstinação. Tá na hora de Bruno Becker entrar em ação. O Náutico precisa dele pra seguir uma dessas trilhas que observei acima. Não sei em qual dos dois perfis ele se encaixa. Mas é fundamental que ele mostre desprendimento total para correr atrás de verbas que viabilizem o fluxo de caixa do clube de Rosa e Silva. De um lado, Recuperação Judicial. Do outro, salários que, nem pelos cafundós dos infernos, podem atrasar. Bruno demonstra ter competência pra isso. Mas terá que se cercar de pessoas competentes e desprovidas de vaidade para obter sucesso e alcançar, ao final de 2024, o objetivo fundamental dos alvirrubros: o adeus ao purgatório da nefasta e repugnante Série C.

Yuri... CEO?
Ao contrário do eu que esperava, uma incisiva resposta negativa, o presidente do Sport ao ser questionado por Marcos Leandro, nos Traíras, se o cargo de CEO  do Sport fazia parte dos planos dele, Yuri disse, de forma supernatural, que “sim… pode ser uma opção”. Citou o que aconteceu com Marcelo Paz do Fortaleza como exemplo. Independentemente de ser campeão da Copa do Nordeste e de passar pelo Atlético MG na Copa do Brasil, caso o Sport bata a sua meta de obter o acesso à Série A, inevitavelmente Romão deverá assumir esse cargo já em 2025. Alguém duvida?
 
Mudança dos tempos
“Rafael Veiga jogará sua 13ª partida SEGUIDA pelo time titular no Palmeiras!” A constatação enfática do repórter da CBN chamou-me à atenção. Ele não se referia à importância do atleta  pro time. E sim ao “absurdo” de se jogar treze jogos seguidos. Por mais que o desgaste físico dos jogadores tenha aumentado ao longo dos anos, há bem pouco tempo os repórteres ressaltavam que vários  titulares tinham desfalcado o time principal em três ou quatro partidas em TODA a temporada! Afinal: evoluímos ou involuímos?
 
Poupados na estreia
A propósito, quem estará à disposição de Soso hoje? Após três titulares serem “poupados na estreia” (confessem que essa expressão soa estranha) fica a expectativa sobre a formação do Sport hoje contra o Vila. Independentemente de desfalques, a disparidade de ELENCO é grande. Se mantiver postura e atitudes recentes, o Sport impõe-se. E vence sem sofrência.