Publicação: 24/01/2018 03:00
Militar da Aeronáutica há 17 anos, a fluminense Lia Maria de Abreu de Souza, 34, chegou a Pernambuco no começo dos anos 2000, quando veio fazer o curso de formação de sargentos com especialização em controle de voo. Mãe de um filho de dois anos, ela vivia um momento especial. “Lia estava muito feliz com a vida que escolheu, era querida por todos, conhecida por seu sorriso. Era uma pessoa expansiva e inteligente”, relembra uma amiga, que, emocionada com a perda, preferiu não se identificar. Antes de trabalhar aqui no estado, ela atuou em São Paulo e no Acre.
Na tarde da segunda-feira, Lia recebeu uma ligação do dono da Helisae, Wagner Monteiro, que fez o convite para ela acompanhar o voo do Globocop. “Tenho uma lista de 18 controladores de voo e nós iniciamos, na semana passada, uma série de convites para eles verem de perto o trabalho que é feito nas transmissões. É uma forma de melhorar o nosso trabalho. Nem sempre o que é visto por eles nos computadores corresponde com exatidão à realidade”, revelou.
Quando fez o convite à 1ª sargento para o passeio, ele havia voado no mesmo dia, por três horas com outros dois controladores, para mostrar as manobras que são feitas durante as transmissões. “Nós passamos por uma antena, que normalmente os controladores não permitem, para mostrar que era seguro”, explicou Wagner. Pelo menos cinco controladores já haviam voado no Globocop, segundo o dono da Helisae. Por meio de nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que a militar não estava em missão oficial e que seria dado todo apoio necessário aos familiares.
Após a queda do helicóptero, a militar foi retirada com vida da água por populares e morreu a caminho do hospital. Ontem pela manhã, a 2ª tenente Priscila Queiroz, acompanhada do 1º sargento Soares e do 1º sargento Rabsalon foram até o IML para liberar o corpo de Lia, mas estavam sem a documentação dela. Os restos mortais serão levados hoje às 12h50, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para a cidade de Magé, no estado do Rio, onde ocorrerá o sepultamento.
Lia Maria de Abreu de Souza, 34 anos
Na tarde da segunda-feira, Lia recebeu uma ligação do dono da Helisae, Wagner Monteiro, que fez o convite para ela acompanhar o voo do Globocop. “Tenho uma lista de 18 controladores de voo e nós iniciamos, na semana passada, uma série de convites para eles verem de perto o trabalho que é feito nas transmissões. É uma forma de melhorar o nosso trabalho. Nem sempre o que é visto por eles nos computadores corresponde com exatidão à realidade”, revelou.
Quando fez o convite à 1ª sargento para o passeio, ele havia voado no mesmo dia, por três horas com outros dois controladores, para mostrar as manobras que são feitas durante as transmissões. “Nós passamos por uma antena, que normalmente os controladores não permitem, para mostrar que era seguro”, explicou Wagner. Pelo menos cinco controladores já haviam voado no Globocop, segundo o dono da Helisae. Por meio de nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que a militar não estava em missão oficial e que seria dado todo apoio necessário aos familiares.
Após a queda do helicóptero, a militar foi retirada com vida da água por populares e morreu a caminho do hospital. Ontem pela manhã, a 2ª tenente Priscila Queiroz, acompanhada do 1º sargento Soares e do 1º sargento Rabsalon foram até o IML para liberar o corpo de Lia, mas estavam sem a documentação dela. Os restos mortais serão levados hoje às 12h50, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para a cidade de Magé, no estado do Rio, onde ocorrerá o sepultamento.
Lia Maria de Abreu de Souza, 34 anos
- Nasceu no Rio
- Mais de 15 anos na Aeronáutica
- Trabalhou em São Paulo, Acre e Recife
- Integrava o efetivo do Cindacta. Foi convidada para acompanhar o voo. Completaria 35 anos amanhã.