Publicação: 17/05/2018 09:00
Cerca de duas mil pessoas foram ao Cemitério de Santo Amaro para o sepultamento dos dois policiais militares atropelados pela composição do metrô. O clima de comoção tomou conta de parentes, amigos e colegas de trabalho. Mesmo quem não conhecia os PMs pessoalmente decidiu prestar solidariedade. Eneias Sena e Adeildo Alves eram policiais experientes e suas mortes foram consideradas uma fatalidade pela corporação.
A capela do cemitério ficou lotada para a missa de corpo presente e muita gente acompanhou a cerimônia do lado de fora. Em uma cadeira de rodas, a mãe de Adeildo, Josefa Bastos da Silva, 62 anos, era a imagem da dor. No lugar das palavras, apenas o choro. A viúva do sargento Eneias, Rute Sena, casada há 15 anos com o policial militar e mãe de uma menina de quatro anos, tentava encontrar forças na fé. “Não creio que o que aconteceu estava nos planos de Deus, mas nada ocorre sem Sua permissão e creio que Ele me dará conforto. O difícil vai ser explicar para minha filha porque o pai dela não vai voltar para casa”, disse a viúva.
O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, participou da cerimônia representando o governador Paulo Câmara, que estava viajando. “É um momento de consternação. O governador pediu para prestar solidariedade às famílias. Essa tragédia atingiu a polícia e tudo indica que se trata de uma fatalidade”, afirmou Raul Henry.
Após a missa, o cortejo fúnebre se dirigiu para o local separado para as honras militares. Oito membros da guarda da Polícia Militar efetuaram três disparos. O número de tiros é definido de acordo com a patente mais elevada, no caso a do sargento Eneias. Após os tiros, todos os policiais presentes prestaram continência aos dois colegas mortos. Durante as honrarias, um helicóptero da Polícia Militar sobrevoou o cemitério e um policial ficou de pé também em sinal de continência. No momento do sepultamento foi executado o toque fúnebre.
“Trabalhei três anos com Eneias e fui da mesma turma de sargento. Também conhecia Adeildo e era gente boa”, afirmou o sargento Oziel do Gati do 16º BPM. Também abalado estava o coronel Alexandre Cruz, que foi comandante dos dois policiais mortos, quando esteve à frente do Gati do 16º BPM em 2016. “Senti muito a morte deles. Os dois trabalharam diretamente comigo. É um momento difícil para todos nós que fazemos parte da corporação”, relevou.
A PM determinou luto por três dias na corporação. O comandante-geral Vanildo Maranhão disse estar consternado com a “perda de homens valorosos, que souberam honrar cada segundo no qual fizeram de suas fardas uma segunda pele, usada com bravura acima de qualquer adversidade”.
A capela do cemitério ficou lotada para a missa de corpo presente e muita gente acompanhou a cerimônia do lado de fora. Em uma cadeira de rodas, a mãe de Adeildo, Josefa Bastos da Silva, 62 anos, era a imagem da dor. No lugar das palavras, apenas o choro. A viúva do sargento Eneias, Rute Sena, casada há 15 anos com o policial militar e mãe de uma menina de quatro anos, tentava encontrar forças na fé. “Não creio que o que aconteceu estava nos planos de Deus, mas nada ocorre sem Sua permissão e creio que Ele me dará conforto. O difícil vai ser explicar para minha filha porque o pai dela não vai voltar para casa”, disse a viúva.
O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, participou da cerimônia representando o governador Paulo Câmara, que estava viajando. “É um momento de consternação. O governador pediu para prestar solidariedade às famílias. Essa tragédia atingiu a polícia e tudo indica que se trata de uma fatalidade”, afirmou Raul Henry.
Após a missa, o cortejo fúnebre se dirigiu para o local separado para as honras militares. Oito membros da guarda da Polícia Militar efetuaram três disparos. O número de tiros é definido de acordo com a patente mais elevada, no caso a do sargento Eneias. Após os tiros, todos os policiais presentes prestaram continência aos dois colegas mortos. Durante as honrarias, um helicóptero da Polícia Militar sobrevoou o cemitério e um policial ficou de pé também em sinal de continência. No momento do sepultamento foi executado o toque fúnebre.
“Trabalhei três anos com Eneias e fui da mesma turma de sargento. Também conhecia Adeildo e era gente boa”, afirmou o sargento Oziel do Gati do 16º BPM. Também abalado estava o coronel Alexandre Cruz, que foi comandante dos dois policiais mortos, quando esteve à frente do Gati do 16º BPM em 2016. “Senti muito a morte deles. Os dois trabalharam diretamente comigo. É um momento difícil para todos nós que fazemos parte da corporação”, relevou.
A PM determinou luto por três dias na corporação. O comandante-geral Vanildo Maranhão disse estar consternado com a “perda de homens valorosos, que souberam honrar cada segundo no qual fizeram de suas fardas uma segunda pele, usada com bravura acima de qualquer adversidade”.
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Soma de fatores provocou tragédia