Em busca de uma nova chance
Instituto Maria da Penha, que será inaugurado hoje no Recife, ajudará mulheres vítimas de violência doméstica a se reinserir no mercado de trabalho
DIOGO CAVALCANTE
diogo.couto@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 05/09/2019 03:00
Símbolo de combate à violência contra a mulher, a ativista Maria da Penha está no Recife para participar da inauguração da unidade regional do Instituto Maria da Penha (IMP), marcada para a tarde de hoje. A entidade ficará abrigada no segundo andar do prédio da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq). Lá, as vítimas de agressão encontrarão acolhimento e orientação. Até o fim do mês, o espaço também oferecerá cursos de capacitação profissional e empreendedorismo, contribuindo para retirar a mulher do ciclo da violência. Ainda nesse aspecto trabalhista, o IMP trabalha junto à empresa Talenses e ao Instituto Vasselo Goldoni para saber como o tema anda sendo tratado no ambiente corporativo.
“Eu tenho certeza que será um sucesso. Uma continuidade do trabalho de Regina Célia (vice-presidente do IMP). Então, é só alegria”, destaca Maria da Penha. Os cursos fazem parte do projeto Tua Vez, em parceria do instituto com a Seteq.
Nesse primeiro momento, os cursos serão direcionados às mulheres que contam com uma medida protetiva decretada nos últimos dois anos. “Esse espaço que o instituto ganhou integra um projeto maior, que intermedeia a busca de emprego ou iniciativa de empreender. O Instituto acolhe essa mulher e, depois, a envia ao Seteq para que sejam feitos os cursos”, destaca o secretário da pasta, Alberes Lopes.
Será oferecido microcrédito para aquelas que desejam criar o próprio negócio. Já para quem vai para o mercado de trabalho, os postos de trabalho deverão surgir de parcerias com empresas privadas - que ainda estão sendo recrutadas. A previsão é que, até o final deste mês, já tenha uma lista de parceiras.
“Não adianta você pegar a mulher numa delegacia e jogá-la no mercado de trabalho, para que ela seja independente. Tem que dar condições para que seja quebrado o ciclo da violência”, aponta a deputada estadual Gleide Ângelo(PSB). Ela foi a responsável por aproximar o Instituto Maria da Penha da Seteq. “A mulher vítima de violência gera um prejuízo econômico grande às empresas. Ela trabalha angustiada, não consegue se concentrar, falta mais ao trabalho, e isso gera perdas consideráveis”, explica Maria da Penha.
“Eu tenho certeza que será um sucesso. Uma continuidade do trabalho de Regina Célia (vice-presidente do IMP). Então, é só alegria”, destaca Maria da Penha. Os cursos fazem parte do projeto Tua Vez, em parceria do instituto com a Seteq.
Nesse primeiro momento, os cursos serão direcionados às mulheres que contam com uma medida protetiva decretada nos últimos dois anos. “Esse espaço que o instituto ganhou integra um projeto maior, que intermedeia a busca de emprego ou iniciativa de empreender. O Instituto acolhe essa mulher e, depois, a envia ao Seteq para que sejam feitos os cursos”, destaca o secretário da pasta, Alberes Lopes.
Será oferecido microcrédito para aquelas que desejam criar o próprio negócio. Já para quem vai para o mercado de trabalho, os postos de trabalho deverão surgir de parcerias com empresas privadas - que ainda estão sendo recrutadas. A previsão é que, até o final deste mês, já tenha uma lista de parceiras.
“Não adianta você pegar a mulher numa delegacia e jogá-la no mercado de trabalho, para que ela seja independente. Tem que dar condições para que seja quebrado o ciclo da violência”, aponta a deputada estadual Gleide Ângelo(PSB). Ela foi a responsável por aproximar o Instituto Maria da Penha da Seteq. “A mulher vítima de violência gera um prejuízo econômico grande às empresas. Ela trabalha angustiada, não consegue se concentrar, falta mais ao trabalho, e isso gera perdas consideráveis”, explica Maria da Penha.
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