DIARIO OLíMPICO » Desfile deslumbrante Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris será hoje, às 14h, no Rio Sena, em evento que promete entrar para os grandes capítulos da história olímpica

Publicação: 26/07/2024 03:00

Enfim, chegou o dia! A cerimônia de abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, por volta das 14h (horário de Brasília) de hoje, é aguardada com bastante expectativa, em virtude do cenário inusitado: pela primeira vez o evento não será no estádio olímpico, mas sim no Rio Sena, que corta a Cidade Luz.

Fazer mais de 100 barcos desfilarem por seis quilômetros no Sena gerou uma logística à altura do desafio: fechar o rio para navegação por vários dias e um esquema excepcional nos transportes.

O desafio motivou a implementação de um dispositivo de segurança de primeira linha, criando perímetros com policiamento ostensivo a partir da quinta-feira da semana passada, enquanto 40 mil barreiras foram espalhadas pela capital francesa.

Os barcos também foram inspecionados para evitar qualquer problema de segurança ou falha técnica. Para transportar os 6.800 atletas até o desfile da cerimônia, foram preparados 250 ônibus.

Serão 205 delegações desfilando durante duas horas e meia. Dez embarcações estão reservadas como reforço para o caso de alguma avaria, enquanto outras 15 vão trabalhar na organização do desfile, que deverá ser sincronizado com o ritmo do show que vai acontecer nas margens do rio, nas pontes e nos telhados de paris.

SEGURANÇA
Dezenas de milhares de integrantes das forças de segurança patrulhando, o exército presente para evitar um possível ataque de drones e um fechamento do espaço aéreo de até 150 quilômetros ao redor de Paris: as medidas são excepcionais para garantir a segurança da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Cerca de 2.000 agentes de segurança privada e mil policiais municipais se juntarão à polícia e aos ‘gendarmes’. Um contingente de 10 mil soldados também faz parte do dispositivo.

Os espectadores com ingressos poderão ficar nas 124 arquibancadas instaladas nas margens do Sena ou nas pontes. (AFP).