Pai diz que João Victor 'está doente'
Empresário Bruno Leal afirma que o estudante, que dirigia bêbado e matou três pessoas numa colisão, é dependente químico desde a adolescência
Publicação: 30/11/2017 03:00
O empresário da construção civil Bruno Leal, pai do universitário João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 25 anos - que dirigia alcoolizado, matou três pessoas e deixou duas gravemente feridas em uma colisão de trânsito na Tamarineira - já contratou um advogado e deverá contratar uma advogada para defender o filho. João está preso no Centro de Observação e Triagem em Abreu e Lima desde segunda-feira, um dia após a tragédia. Bruno contou também que a família vem sofrendo ameaças pelas redes sociais.
Embriagado e em alta velocidade, João Victor colidiu o Ford Fusion do pai contra o RAV4 em que estavam a servidora pública Maria Emília Guimarães, 39 anos, o filho dela, Miguel Neto, 3, e a babá Roseane de Brito, 23, que estava grávida. Os três morreram. Também ocupavam o carro o esposo de Maria Emília e pai de Miguel Neto, o advogado Miguel da Motta Silveira, e a filha dele e de Maria Emília, Marcela Motta Silveira, 5. Pai e filha estão internados.
Segundo o empresário, o filho é dependente químico desde os 14 anos. No início usava maconha e depois passou a cheirar cocaína. Por causa do vício, o pai disse que está tentando junto a advogados socilitar que ele seja encaminhado a tratamento numa clínica especializada. “Bruno já esteve internado por seis meses na Clínica Recanto da Paz, em Aldeia, em 2014. Depois, que teve alta, ingressou no grupo Narcóticos Anônimos e ficou bem até o fim de 2015. No começo do ano passado, teve uma recaída e se internou novamente até abril, no mesmo lugar. Ele deve ter usado drogas e misturado com bebida. Meu filho não é um monstro. Ele está doente”, disse o pai.
Segundo Bruno, o filho estava sendo acompanhado por um psiquiatra e usando remédios controlados. “Ele toma duas miligramas de Rivotril pela manhã e duas à noite. Mas estava bem, trabalhando comigo numa pequena empresa de construção”, comentou. Na empresa, segundo o empresário, João era responsável pelo setor de compras e logística.
O carro guiado pelo rapaz, um Ford Fusion, pertence ao pai. “Ele não tem carro. Dirigia sempre o meu. Na tarde do acidente, estava em casa, quando pegou o veículo e foi até o bar Zé Perninha, em Olinda. Ele tomou uma cerveja com um amigo nesse bar e em seguida saiu sozinho para o Autobar, em Casa Forte. Lá, a gente não sabe o que ocorreu depois”, falou Bruno.
A notícia do acidente chegou primeiro para a mãe de João Victor, Patrícia Ribeiro. “Ela recebeu uma chamada do Samu avisando que ocorreu o acidente e ele tinha sido levado à UPA da Caxangá. Ela me comunicou e fomos juntos para lá”, revelou. Bruno ainda não viu o filho na prisão. “Mas o advogado já esteve. Disse que ele está abatido, deprimido, chorou bastante ao saber das mortes. A gente fica muito triste, ninguém quer uma situação dessas. Estamos sofrendo muito pela dor da outra família”.
João Victor mora com o pai e uma das irmãs em Olinda. Ele terminou o segundo grau, ingressou na faculdade de administração, mas desistiu. Estava cursando engenharia civil, mas devido a problemas com drogas, trancou no terceiro período. A prisão preventiva dele vai até o dia 6 de dezembro, data que será concluído o inquérito, que está sob sigilo.
Embriagado e em alta velocidade, João Victor colidiu o Ford Fusion do pai contra o RAV4 em que estavam a servidora pública Maria Emília Guimarães, 39 anos, o filho dela, Miguel Neto, 3, e a babá Roseane de Brito, 23, que estava grávida. Os três morreram. Também ocupavam o carro o esposo de Maria Emília e pai de Miguel Neto, o advogado Miguel da Motta Silveira, e a filha dele e de Maria Emília, Marcela Motta Silveira, 5. Pai e filha estão internados.
Segundo o empresário, o filho é dependente químico desde os 14 anos. No início usava maconha e depois passou a cheirar cocaína. Por causa do vício, o pai disse que está tentando junto a advogados socilitar que ele seja encaminhado a tratamento numa clínica especializada. “Bruno já esteve internado por seis meses na Clínica Recanto da Paz, em Aldeia, em 2014. Depois, que teve alta, ingressou no grupo Narcóticos Anônimos e ficou bem até o fim de 2015. No começo do ano passado, teve uma recaída e se internou novamente até abril, no mesmo lugar. Ele deve ter usado drogas e misturado com bebida. Meu filho não é um monstro. Ele está doente”, disse o pai.
Segundo Bruno, o filho estava sendo acompanhado por um psiquiatra e usando remédios controlados. “Ele toma duas miligramas de Rivotril pela manhã e duas à noite. Mas estava bem, trabalhando comigo numa pequena empresa de construção”, comentou. Na empresa, segundo o empresário, João era responsável pelo setor de compras e logística.
O carro guiado pelo rapaz, um Ford Fusion, pertence ao pai. “Ele não tem carro. Dirigia sempre o meu. Na tarde do acidente, estava em casa, quando pegou o veículo e foi até o bar Zé Perninha, em Olinda. Ele tomou uma cerveja com um amigo nesse bar e em seguida saiu sozinho para o Autobar, em Casa Forte. Lá, a gente não sabe o que ocorreu depois”, falou Bruno.
A notícia do acidente chegou primeiro para a mãe de João Victor, Patrícia Ribeiro. “Ela recebeu uma chamada do Samu avisando que ocorreu o acidente e ele tinha sido levado à UPA da Caxangá. Ela me comunicou e fomos juntos para lá”, revelou. Bruno ainda não viu o filho na prisão. “Mas o advogado já esteve. Disse que ele está abatido, deprimido, chorou bastante ao saber das mortes. A gente fica muito triste, ninguém quer uma situação dessas. Estamos sofrendo muito pela dor da outra família”.
João Victor mora com o pai e uma das irmãs em Olinda. Ele terminou o segundo grau, ingressou na faculdade de administração, mas desistiu. Estava cursando engenharia civil, mas devido a problemas com drogas, trancou no terceiro período. A prisão preventiva dele vai até o dia 6 de dezembro, data que será concluído o inquérito, que está sob sigilo.
Saiba mais...
Marcela tem quadro neurológico grave